Antes da partida frente ao Estrela da Amadora, agendada para a noite desta segunda-feira, André Villas-Boas, presidente do FC Porto, falou, em declarações ao L'Equipe, sobre o momento da equipa principal azul e branca e demonstrou plena confiança em Vítor Bruno.

«Foi uma escolha unânime no clube, tem a nossa confiança para fazer os jogadores progredir e atingir os objetivos definidos. As exigências dos adeptos FC Porto são sempre máximas. Foi e sempre será assim, os nossos sócios estão apegados à mística e à cultura do clube e o Vítor conhece muito bem o FC Porto. Com Sérgio Conceição, jogámos de forma intensa, agressiva, direta. Com o Vítor é mais um jogo de posse, de controlo. O que não é negociável para os adeptos, que é na realidade uma marca do FC Porto, é a nossa combatividade, a nossa agressividade», começou por notar, em relação ao treinador.

Relativamente à contestação dos adeptos em Moreira de Cónegos, após a eliminação na Taça de Portugal, o líder dos dragões recordou os tempos em que orientou o Marseille: «Tal como em Marselha, saí para falar com os ultras. Isto não significa que aceite a violência contra a instituição. Mas, nesse dia, tivemos 2.000 apoiantes, poucos depois de uma vergonhosa derrota frente ao Benfica. Saí para acalmar e agradecer aos adeptos pelo apoio.»

Por fim, Villas-Boas também abordou as dificuldades em competir no mercado de transferências: «O problema é que temos muita concorrência. Jogadores como Endrick, Vinícius Júnior ou Vítor Reis. Já não podemos chegar a eles com antecedência. Estes jogadores já foram sinalizados pelos maiores clubes e aos 16 anos são avaliados em 30 ou 40 milhões. Não podemos lutar...»

Nesse sentido, leia aqui as declarações do presidente azul e branco em relação à vertente financeira do clube.