"Não é preciso ser inspetor para perceber a poluição que está a sofrer este pobre rio Sarandi", afirmou Maria Ducomls, doméstica, de 52 ano, que vive na região há mis de 30 anos, comparando o curso de água um "rio de sangue", em declarações à AFP.

O Ministério do Ambiente da província de Buenos Aires indicou, em comunicado, que tinham sido retiradas amostras de água para determinar qual a substância que tinha provocado a coloração.

Ao fim da manhã, a coloração do rio, que atravessa uma zona de fábricas têxteis d de tratamento de peles, tinha perdido a sua intensidade, constatou a AFP.

São "as indústrias (da região) que despejam os seus resíduos (químicos) no rio", acusou Ducomls, que adiantou já ter visto o Sarandi assumir várias cores.

"Já o vimos azulado, verde, rosa, lilás, com gordura que parece óleo,...", enumerou.

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Lusa/fim