Um clássico nos clássicos entre FC Porto e Sporting no Estádio do Dragão: acabar tudo numa grande confusão. Já houve confusões piores, é certo, mas desta vez também houve expulsão após o apito final, para o lado leonino, e um amarelo também já fora de horas para o lado azul e branco.
Tudo começou já no tempo de compensação, já com o resultado 1-1 e na sequência do lance aos 90+5’ que envolveu Zé Pedro e Geovany Quenda, em que os leões reclamaram penálti. A bola acabou por sair pela linha de fundo, João Pinheiro não assinalou falta, antes pontapé de canto. A correr na direção do árbitro, Matheus Reis reclamou que o juiz ouvisse o VAR e fosse ver as imagens, gesticulando o sinal de videoárbitro com os dois braços. Por isso, viu cartão amarelo.
Não contente, e já com o capitão leonino Morten Hjulamnd junto de Pinheiro, o lateral-esquerdo — também ele protagonista de outras confusões clássicas no Dragão, no passado, e por isso assobiado pelos azuis e brancos desde os 86’, altura em que entrou para o lugar Maxi Araújo — voltou a fazer o sinal do VAR e viu novo amarelo. O árbitro não se apercebeu que era o segundo e precisou de ser avisado através do auricular da situação, logo correndo para a área portista para expulsar o brasileiro 11 minutos depois deste ter entrado em campo. E foi também na área portista, ainda antes do pontapé de canto atrás referido ser marcado, que expulsou Diomande, que andava às turras com Fábio Viera.
Do canto nada resultou, Pinheiro apitou pela última vez e houve então mais confusão, mais um amarelo a Samu e outra expulsão para o Sporting. Enquanto era rodeado por jogadores portistas, o diretor azul e branco Jorge Costa falava com o juiz. Ali perto, mais aglomerado e empurrões. Elemento do staff portista a empurrar Matheus Reis, o assessor de imprensa leonino, Filipe Dinis, também envolvido na confusão e a ver vermelho — o flash dos leões, por isso, aconteceu um pouco mais tarde e não no relvado como habitual.
Noutro local ainda, Mora de cabeça perdida a ser acalmado pelo médico portista Nélson Puga, enquanto os leões já agradeciam aos adeptos. Mais calmos, houve tempo para os meninos Quenda, Simões e Mora, adversários nos clubes mas colegas nas seleções, trocarem argumentos sobre o que se passava mas já em amena cavaqueira..