O banco britânico Barclays registou um lucro de 6,38 mil milhões de euros em 2024, um aumento de 24% face a 2023. No último trimestre do ano alcançou um resultado líquido de 1,16 mil milhões, o que contrasta com o prejuízo de 133,2 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O lucro antes de impostos para 2024 ficou em 9,73 mil milhões de euros, sendo que a previsão média dos analistas apontava para 9,68 mil milhões.

A empresa teve receitas de 32,15 mil milhões de euros, uma subida de 6% em termos homólogos. Por outro lado, as despesas baixaram 1% para 20,09 mil milhões. O rácio de eficiência fixou-se em 62%, baixando dos 67% registados no ano anterior. Já a margem financeira do Barclays ascendeu a 13,4 mil milhões de euros, acima do objetivo de 13,2 mil milhões. Este valor exclui as receitas do Barclays Investment Banking e do Head Office.

O banco destaca, em comunicado, o RoTE de 10,5%, em linha com o objetivo definido de ficar acima dos 10%. Em 2023, este indicador tinha ficado em 9%. A instituição adianta que vai pagar um dividendo de 10 cêntimos por ação e levar a cabo um programa de recompra de ações no valor de 2,1 mil milhões de euros.

O rácio CET1 teve uma ligeira quebra de 0,2 pontos percentuais para 13,6%, mas mantém-se dentro da margem de 13% a 14%, que era o pretendido pelo banco. O rácio de cobertura por liquidez subiu de 161,4% para 172,4%.

Metas para 2025 e 2026

Para o ano que corre, o grupo pretende um RoTE de 11% e superar os 12% em 2026. O rácio CET1 deve continuar no intervalo entre 13% e 14% em ambos os anos. Já o rácio de eficiência deve ser reduzido para cerca de 61% em 2025, com a intenção de ficar entre 55% e 59% em 2026. O Barclays quer ainda uma margem financeira a rondar os 14,6 mil milhões de euros em 2025 e pretende receitas de 36 mil milhões em 2026.