
Mykhailo Mudryk encontra-se «provisoriamente suspenso» pela FA (Football Association), na sequência de uma análise de urina de rotina em que acusou positivo para uma substância proibida. Quatro meses depois do anúncio da suspensão, Sergei Palin, CEO do Shakhtar Donetsk, revelou que o avançado foi submetido a um detetor de mentiras.
«Falei com Mudryk muitas vezes desde que surgiu esta questão do doping e ele não entende como é que isto aconteceu. Não faz a mínima ideia», começou por referir o dirigente, em entrevista ao portal GiveMeSport.
«Os advogados providenciaram-lhe um teste do detetor de mentiras, no qual passou com sucesso. Isto mostra que ele não fez nada de errado e de forma intencional. Mudryk deixou claro que não é culpa dele e agora é preciso descobrir como tudo aconteceu e quem fez isto. É um profissional de excelência e uma ótima pessoa, devia ser protegido», concluiu.
No momento do anúncio da suspensão, Mudryk já havia revelado o seu espanto pelo sucedido. «Sei que não fiz nada de errado e mantenho a esperança de voltar a entrar em campo em breve. Não posso adiantar mais nada agora devido à confidencialidade do processo, mas fá-lo-ei assim que puder.»
Recorde-se que o avançado ucraniano alinhou em 15 jogos na atual temporada, com a camisola do Chelsea, tendo anotado três golos e somado quatro assistências.