O Sporting confirmou, esta terça-feira, a qualificação para a final da Taça de Portugal, após bater o Rio Ave por 1-2. No final da partida, Rui Borges, treinador dos leões, além de analisar a partida, falou sobre o «sonho» de disputar a Prova Rainha no Jamor.

Análise ao encontro: «Tentámos ser sérios, pressionantes numa fase inicial e fazer golo cedo para o Rio Ave não acreditar na eliminatória. Foi o que fizemos, fomos melhores, condicionámos o Rio Ave na primeira etapa. A partir dos 30 minutos, o Rio Ave equilibrou até ao intervalo. Pedi para entrarmos fortes na segunda parte, fizemos novamente um golo e, a partir do 0-2, a equipa entrou numa fase de gestão, por mais que nós peçamos para isso não acontecer. Fomos competentes, gerimos alguns jogadores numa segunda fase e tudo isso é importante para o próximo jogo.»

Jogadores fora das posições: «O Esgaio não está na posição de raiz, mas tem treinado lá e temos gostado da sua resposta. O Maxi jogou como extremo; não à esquerda, mas à direita e não fugiu à dinâmica dele. O Ivan baixou um bocadinho mais, portanto não foi nada de extraórdinario. Tentámos gerir alguma coisa e, nalguns momentos, tentámos perceber o que outros jogadores podem fazer noutras posições.»

Minutos a Pedro Gonçalves: «Acho que o Pote vai ser muito importante nesta reta final, independentemente dos minutos que jogue. Tínhamos margem e confiança para lhe dar esses minutos: é um jogador que faz a diferença no último terço, é um fora de série, mas precisa ganhar confiança, para fazer isso mais vezes. Tentámos fazer isso e acredito que possa fazer a diferença na reta final da época.»

"Fome" de Gyökeres: «Se saísse aborrecido, passava-lhe dali a cinco minutos. Faz parte da competitividade dele e temos de compreender. É um colega excecional, estava no banco a incentivar os colegas. É fora de série na competitividade, no procurar baliza, nas situações de baliza. Estou feliz que tenha feito mais um golo, continuo a acreditar que é possível vencer a Bota de Ouro.»

Rui Borges na final da Taça: «É um sonho tornado realidade. Espero que seja no Jamor, porque tem a sua história. É por isto que sonhamos: por finais, por troféus. Já tive a possibilidade de disputar a final da Taça da Liga, onde não fomos felizes nas grandes penalidades. Conseguimos aqui a possibilidade de disputar a Supertaça também e é o que nós queremos. Estar nas decisões, nas grandes finais e é por isso que vamos lutar.»

Vontade que seja jogada no Jamor: «Compreendo o outro lado e a questão de segurança. Mas ao nível da história e do sonho de disputar a final, claro que o Jamor é sempre mítico.»

A grande final disputa-se no dia 25 de maio, frente ao vencedor da eliminatória entre o Benfica e o Tirsense.