Rui Borges elogiou a exibição do Sporting frente ao Rio Ave, na vitória (2-1) da 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal: «Tentámos ser sérios, pressionantes desde início e queríamos marcar cedo para não deixarmos o Rio Ave acreditar no apuramento. Fomos melhores, condicionámos muito o Rio Ave na primeira etapa. Para a 2.ª parte pedi para entrarmos fortes e entrámos a marcar de novo.»

Falando com a Sport TV, o técnico leonino abordou o momento em que o Sporting sofreu o golo de André Luiz (66’): «Depois deixámos o Rio Ave acreditar durante 10 minutos, acertam na barra e marcam o golo, mas depois equilibrámos de novo o jogo e poderíamos ter finalizado de uma melhor forma outra oportunidade e ainda conseguimos gerir alguma malta.

Com esta vitória, o Sporting vai estar na final da prova rainha a 25 de maio e Rui Borges alcançou um grande objetivo pessoal: «É um sonho tornado realidade, o Jamor tem a sua história e sonhamos sempre com troféus, em disputar finais. Já estive na final da Taça da Liga onde não fomos felizes nas grandes penalidades. Estamos noutra final e é isso que nós queremos.»

«Eu compreendo a questão de segurança, mas no que é a história e o sonho para mim enquanto treinador de disputar a final, no encanto e na envolvência da final, claro que o Jamor é sempre mítico», disse também, expressando o desejo que disputar a final no Estádio Nacional.

Reforço de elogios 

Pedro Gonçalves voltou a ser titular pelo Sporting, mas Rui Borges destaca o aspeto que, agora, é preciso incutir no jogador: «Vai ser muito importante nesta reta final, independentemente dos minutos que jogar, hoje tínhamos essa margem para lhe dar esses minutos e confiança, acima de tudo, porque é um jogador que parou muito tempo. Ele tem pormenores fora de série, mas ele precisa de confiança para fazer isso mais vezes.» 

Por fim, Rui Borges comentou a substituição de Gyokeres aos 68 minutos e o papel que o sueco ainda teve no banco de suplentes. 

«Se sair aborrecido, isso passa-lhe cinco minutos depois. Faz parte da competitividade dele e ele é um colega excecional. Estava no banco a dizer aos colegas para chutarem. É um fora de série na fome de procurar a baliza e de trazer a equipa para a frente. Oxalá faça muitos mais golos porque continuo a acreditar que é possível ele vencer a Bota de Ouro.»