
Miguel Oliveira lamentou ter perdido três posições na corrida sprint do Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP devido a um erro do italo-brasileiro Franco Morbidelli (Ducati).
O piloto português da Prama Yamaha largou da 15.ª posição da grelha e terminou a corrida sprint da sétima ronda da temporada no 16.º lugar, depois de ter tido de se desviar de Morbidelli logo na primeira volta.
«Foi uma sprint um pouco complicada desde o início. Na verdade, arranquei bem e ganhei algumas posições, mas depois, na curva sete, tive de alargar a trajetória para evitar o Morbidelli, que travou cedo para libertar o dispositivo frontal [que bloqueia a suspensão durante o arranque, para evitar que a mota faça um ‘cavalinho’], que ainda não tinha desengatado. Por causa disso, fui passado por três pilotos», explicou Oliveira, que se debateu também com problemas de aderência do pneu traseiro. «O pneu simplesmente não teve o mesmo desempenho que na qualificação».
A corrida curta britânica foi conquista pelo espanhol Alex Márquez (Ducati), que pôs fim a uma série de seis vitórias consecutivas do seu irmão Marc Márquez (Ducati). No domingo, disputa-se a corrida principal.
Esta é a segunda corrida de Miguel Oliveira desde a paragem por três corridas devido a uma lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, pelo que o piloto da Prima Pramac Yamaha ainda procura reencontrar o ritmo e a melhor forma física.
«Ainda me faltam cerca de quatro a cinco décimos por volta para conseguir acompanhar os outros, mas já sabia, desde Le Mans [França], que teria estas três ou quatro corridas em que precisaria de trabalhar para recuperar a minha velocidade, passo a passo. Estou a levar as coisas com calma, sem pressas, mas já neste fim de semana estou a lutar com mais pilotos do que em França», disse Oliveira.
O piloto luso mostra-se, também, satisfeito com o desempenho da Yamaha M1. «Neste momento, tudo depende de mim, não da mota. Já vimos que a mota é forte, especialmente numa volta rápida. Mas é sobretudo o Fábio [Quartararo] que está em grande forma, a tirar o máximo partido dela e a pilotá-la quase na perfeição», concluiu o piloto português.