
A montanha-russa de Carlos Sainz com a Williams encontrou um grande obstáculo durante a sessão de qualificação do Grande Prémio de Mónaco. O piloto, que tinha mostrado performances promissoras nas corridas anteriores, não conseguiu passar da Q2, um revés dececionante para alguém que tinha estado numa boa fase, começando em sexto lugar em três Grandes Prémios consecutivos.
Sainz, sentindo a pressão para compreender as nuances do seu novo carro no desafiador circuito de Monte Carlo, fez alterações na configuração que acabaram por sair pela culatra. O espanhol, que tinha sido ofuscado pelo colega de equipa Alex Albon mais cedo na temporada, parecia ter dificuldades em encontrar o equilíbrio certo e confiança no carro ao longo do fim de semana.
Apesar de ter tentado uma aposta com pneus médios durante a Q2, que mais tarde lamentou devido à sua falta de experiência com o carro, Sainz reconheceu que as alterações na configuração e os seus próprios problemas de confiança foram os principais culpados pela sua má performance em Mónaco.
O piloto expressou desilusão com a sua compreensão e conforto geral com o carro, enfatizando a necessidade de abordar estas questões antes da próxima corrida em circuito urbano. Sainz também levantou preocupações sobre a Williams potencialmente enfrentar problemas maiores durante a qualificação, como evidenciado pelas dificuldades de Albon em garantir uma melhor posição na grelha.
Olhando para a corrida, Sainz manteve-se otimista quanto à sua performance, confiante de que poderia desafiar os pilotos à sua frente. Albon, no entanto, estava mais cauteloso sobre as suas perspetivas, reconhecendo os desafios da gestão de pneus e a necessidade de uma abordagem estratégica na corrida.
À medida que o Grande Prémio de Mónaco se desenrola, todos os olhos estarão em Carlos Sainz e na Williams para ver se conseguem superar o seu revés na qualificação e deixar a sua marca na corrida com uma abordagem ousada e estratégica no icónico circuito urbano.