FC Porto e Feirense não foram além de um nulo, que espelha a desinspiração das duas equipas ao longo de todo o encontro. Em situações bem diferentes, quer na tabela classificativa como em termos anímicos – a equipa de Vítor Martins vinha de uma vitória moralizadora perante o Penafiel e os portistas perderam em Chaves e continuam em zona de despromoção –, portistas e fogaceiros encaixaram na perfeição, com grande discussão no centro do terreno, se bem que mostrassem pouca inspiração no último terço.
A jogar em casa, o FC Porto B teve mais posse de bola, mas não conseguiu materializar esse domínio em golos, frente a um Feirense bem organizado defensivamente, que aos poucos foi crescendo no encontro e também soube aproximar-se, já na reta final da primeira metade, com algum perigo da baliza de Gonçalo Ribeiro. Nesse período, o jogo ganhou mesmo alguma intensidade e o perigo rondou as duas balizas, mas sem que alguém conseguisse ter arte e engenho para desbloquear o marcador.
Melhorias com mexidas
Depois do descanso e das alterações que João Brandão fez na sua equipa, lançando Castro e Gonçalo Sousa em jogo, o FC Porto B reapareceu mais pressionante, mas os fogaceiros continuaram muito confortáveis no seu processo defensivo.
O espanhol Angel Alarcón foi um dos mais perigosos dos jovens dragões, mas também não conseguiu o mais importante, que era o golo. O avançado até marcou num grande cabeceamento (65’), após cruzamento de Domingos Andrade da direita, mas uma falta anterior de Castro sobre Filipe acabou por invalidar o lance, após intervenção do VAR José Bessa. Depois, o Feirense cerrou fileiras e acabou por conseguir manter o nulo no marcador até o apito final.