O presidente do Chega disse, esta segunda-feira, que o Conselho Jurisdição Nacional do partido avançou com um processo interno ao deputado regional dos Açores apanhado a conduzir com excesso de álcool, mas não lhe exigiu que deixe o cargo.
Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, André Ventura foi questionado se exigiu a José Paulo Sousa que renunciasse ao mandato de deputado à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, tal como fez com Nuno Pardal ou Miguel Arruda.
O líder do Chega respondeu que nos Açores existe um regime diferente do continental e assinalou que "o deputado envolvido assumiu o seu erro e assumiu a sua culpa".
André Ventura disse ter dado "imediatamente notificação ao Conselho de Jurisdição para avançar com um processo" interno, que poderá levar, em último caso, à expulsão de José Paulo Sousa como militante do Chega.
Questionado sobre ter defendido a perda de mandato para o deputado do PSDque conduzia alcoolizado e terá atropelado uma criança, o presidente do Chega procurou distanciar as situações e argumentou que José Paulo Sousa "não atropelou ninguém, nem fugiu, nem inventou".
Na semana passada, o deputado do Chega à Assembleia Legislativa Regional dos Açores José Paulo Sousa manifestou o seu "profundo arrependimento" pelo "erro grave" que cometeu ao ter conduzido com uma taxa de 2,25 gramas de álcool no sangue, após "uma noite de convívio".
- Com Lusa