Até 20 de julho, a Igreja de Santiago, no Castelo de Palmela, acolhe a exposição “Raízes e Modernidade: o Azulejo como Expressão”, da autoria de Pedro Calisto. Com entrada gratuita, a mostra integra as comemorações do Dia Nacional do Azulejo e propõe uma viagem sensorial e estética pelo universo da azulejaria contemporânea.

Inaugurada no dia 6 de maio, a exposição reúne uma coleção de obras que conjugam tradição e inovação. Pedro Calisto, artista plástico natural de Palmela, explora neste trabalho as infinitas possibilidades do azulejo no contexto moderno, desafiando as convenções da azulejaria tradicional através de padrões, cores e formas com forte carga expressiva.

O Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, esteve presente na inauguração e elogiou o impacto visual e conceptual das peças apresentadas: «têm personalidade, o cunho e a marca do Pedro Calisto», afirmou, acrescentando que os painéis, compostos por mais de mil azulejos, «vão impactar e surpreender os visitantes».

Pedro Calisto agradeceu ao Município por acolher a exposição e apelou aos visitantes para que «observem, usufruam e questionem». O evento contou ainda com a presença do artista plástico e professor António Galrinho, que destacou a harmonia entre a obra e o espaço expositivo, assim como a vertente experimental do trabalho de Calisto, baseado num «conhecimento cada vez mais apurado da técnica».

Organizada pela Câmara Municipal de Palmela, a mostra insere-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 – Educação de Qualidade, e pode ser visitada de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00.