
Ao fim de seis meses, Dudu, como é carinhosamente chamado, dispensou a advogada, Joana Ferreira, que havia contratado depois de saber que era o terceiro herdeiro de Marco Paulo. O bombeiro não quis revelar os motivos para tal decisão, mas fez saber que cessaram o acordo de forma amigável. “Não estou zangado com a dr.ª Joana, nem fiquei… nada de nada. Damo-nos bem”, conta Eduardo Ferreira, em exclusivo, à TV 7 Dias.
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“O património está apurado, falta é apurar as contas bancárias. O grave está aí”
Dudu contratou um novo advogado, José Fernandes, também de Braga, para tratar de todas as formalidades da divisão da herança de Marco Paulo a que tem direito. A nossa/sua revista quis perceber se havia novidades e quais os passos que irão dar, nesta nova estratégia e por isso falou com José Fernandes. “Será estabelecida entre nós e peço-lhes que respeitem essa relação de advogado que se deve pautar sempre pela descrição e, sobretudo, pelo respeito pela deontologia”, começa por dizer, José Fernandes. “Neste momento não posso adiantar nada, tomámos conta do assunto há pouquíssimo tempo para… temos uma estratégia que pretendemos delinear mas não tivemos tempo ainda para contactar com as demais partes envolvidas neste assunto. Até lá, é perfeitamente inócuo dizer o que seja”, partilha o advogado, referindo-se a Marquinho e Toni, afilhado e compadre de Marco Paulo, respetivamente.
A TV 7 Dias tentou entrar em contacto com Joana Ferreira para perceber porque deixou de representar Eduardo Ferreira na luta pela herança do cantor, que morreu a 24 de outubro do ano passado, mas não obteve qualquer resposta. Dudu já tinha garantido à nossa revista que não queria mais do que aquilo a que tem direito, mas pede transparência aos outros herdeiros. “Têm de me dar o que é meu, é o que é. É o desejo do Marco. O património está apurado, falta é apurar as contas bancárias. O grave está aí. As casas não há como fugir, a de Sintra, Algarve e Sesimbra”, atira o bombeiro.
Eduardo Ferreira já manifestou que não quer qualquer casa e que, tanto Toni como Marquinho, terão concordado. “Eu prefiro o dinheiro, não quero património. Não faz sentido ter uma casa em Sesimbra ou Algarve. Para quê? É muito longe. Se morasse em Lisboa, era perto ir ao Algarve, agora de Braga lá são quatro a cinco horas. Eles sabem disso. E disseram ‘ok’.”
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Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com); Fotos: redes sociais e Impala