
O resultado da sessão indica que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average terminou sem variação, mas o tecnológico Nasdaq recuou 0,27% e o alargado S&P500 perdeu 0,50%.
"Tivemos hoje uma sessão de montanha-russa", resumiu Sam Stovall, da CFRA, em declarações à AFP.
"O mercado capitalizou as notícias" do dia, avançaram, por seu lado, os analistas da Briefing.com.
Na quarta-feira, no início da sessão, "o mercado conheceu uma bela subida graças a números da inflação menos elevados do que se esperava", observou Stovall.
Em maio, os preços no consumidor subiram 2,4% em termos homólogos, depois de 2,3% em abril, segundo o índice de preços no consumidor (IPC), o que correspondeu às expectativas. Em todo o caso, alguma informação saiu melhor do que esperado.
Em termos mensais, o IPC foi de 0,1%, abaixo dos 0,2% de abril, arrastado pelo recuo dos preços da energia.
Excluindo os preços de itens mais voláteis, como a energia e alimentação, este índice evolui ao mesmo ritmo (2,8% homólogos) desde março, quando os analistas apostavam em uma ligeira aceleração, para 2,9%, em maio.
Os investidores estiveram a interpretar os anúncios relativos às negociações entre China e EUA sobre as respetivas taxas alfandegárias.
Representantes dos dois Estados anunciaram na noite de terça-feira que tinham chegado a acordo sobre um "quadro geral" para resolver os seus diferendos comerciais.
Donald Trump felicitou-se hoje destas negociações que devem, garantiu, permitir o fornecimento de terras raras chinesas aos EUA, louvando uma relação "excelente" com a China.
Mas os operadores de mercado esperam mais informações sobre este acordo de princípio.
O movimento de baixa da praça bolsista "deve-se simplesmente ao facto eu o mercado progrediu muito depressa em pouco tempo e que tem necessidade de digerir os ganhos", realçou Stovall.
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