"Apelamos ao dono da empresa [Estado] para se sentar com a classe e discutir estas questões, porque não vamos aceitar mais promessas", disse Edmilson Aguiar, presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil (SNPAC), acrescentando tratar-se de "uma profissão que não dá margem para stress".

Segundo referiu, o caderno reivindicativo está em discussão há 10 meses e, dos 30 pilotos abrangidos, só um não está sindicalizado e os restantes terão aderido à paralisação.

Pedro Barros, presidente da TACV, referiu que as reivindicações dos pilotos "são legítimas", mas que há divergências quanto a prazos e forma de implementação de medidas, segundo declarações à Inforpress -- Agência Cabo-verdiana de Notícias.

Quanto aos passageiros afetados pela paralisação, em número não indicado, a companhia disse que vai fazer "todos os possíveis" para evitar transtornos.

Caso não haja acordo, o SNPAC admite convocar nova greve para julho.

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