
Espinosa, que foi nomeado novo presidente e diretor executivo da empresa no passado mês de abril, pediu desculpa aos acionistas pela deterioração da situação financeira da Nissan e prometeu envidar todos os esforços para inverter a situação.
Na reunião realizada na sede da Nissan, em Yokohama (a sul de Tóquio), os acionistas votaram a favor da nomeação do executivo mexicano e de outras mudanças na liderança da empresa, incluindo a inclusão de executivos externos no seu conselho de administração.
A Nissan registou um prejuízo líquido de 670.900 milhões de ienes (aproximadamente 4.120 milhões de euros) no seu ano fiscal de 2024, que terminou no passado dia 31 de março, devido à forte depreciação dos seus ativos, ao aumento dos custos operacionais e à queda das vendas globais, especialmente na China, onde a empresa japonesa enfrenta uma concorrência crescente.
Além dos despedimentos globais, o terceiro maior fabricante japonês de veículos planeia reduzir o número de fábricas das atuais 17 para 10, diminuindo assim o volume de produção global em 30%, excluindo na China.
A empresa automóvel japonesa já tinha anunciou em maio o encerramento sete das 17 fábricas até 2027, no âmbito de um drástico plano de reestruturação que inclui 20 mil despedimentos.
Anteriormente, em novembro, a Nissan já tinha anunciado o despedimento dos primeiros nove mil trabalhadores, a nível mundial.
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