
Angola acolhe de 26 a 28 de Novembro desta ano a Cimeira de Investimento Sustentável de África (ASIS) e a 10ª Reunião Anual das Zonas Económicas Especiais (ZEEs), dois eventos que assinalam um momento decisivo para o futuro económico de África e o papel central que Angola desempenhará na sua construção.
Os dois eventos visam oferecer uma convergência única e poderosa entre o diálogo global sobre investimentos e o crescente ecossistema de zonas económicas especiais (ZEEs) de África.
O Ministério da Indústria e Comércio e a Zona Económica Especial (ZEE) são os anfitriões oficiais, tendo como organizadores a União Africana e a Organização das Zonas Económicas de África (AEZO).
A Agência Especial Tanger Med, a ONUDI, a UNCTAD e o Banco Africano de Desenvolvimento são parceiros, sendo que a realização destes eventos simultâneos em Luanda destaca a ascensão de Angola como polo regional de investimento e líder no desenvolvimento sustentável no continente africano e consolida também a ZEE como um motor crucial da transformação económica não só em Angola, mas também em África como um todo.
Na sua primeira edição, a Cimeira do Investimento Sustentável em África (ASIS) servirá como uma plataforma de alto nível para investidores, financiadores, decisores políticos e parceiros de desenvolvimento explorarem caminhos concretos para acelerar o investimento sustentável e inclusivo em todo o continente, com um forte enfoque na resiliência económica, no desenvolvimento industrial e nos fluxos de capital a longo prazo.
A ASIS, segundo uma nota, colocará as oportunidades de investimento em África no centro das discussões globais sobre o desenvolvimento económico e as estratégias de crescimento empresarial, destacando a posição de Angola como líder regional.
A Reunião Anual das ZEE Africanas é o encontro anual da AEZO e constitui uma plataforma para as Zonas Económicas Especiais, decisores políticos, operadores, especialistas e instituições financeiras trocarem opiniões e experiências sobre as políticas para as ZEE´s no contexto da atracção de investimento de impacto, alavancando as ZEE´s como um modelo económico competitivo em prol da transição verde e da tão necessária diversificação industrial e económica, tudo isto com o objectivo de promover a integração da cadeia de valor regional para um cenário económico africano mais resiliente e dinâmico.
O interesse dos investidores em África, de acordo com o documento, está a crescer de forma constante, impulsionado pela população jovem do continente, pela expansão da base de consumidores, pela abundância de recursos e pela aceleração da integração regional através da Área de Livre Comércio Continental Africana, da qual o Corredor do Lobito é uma componente importante.