Vítor Bruno realizou este domingo a antevisão do embate entre o FC Porto e o Estrela da Amadora, relativo à décima quarta jornada da Primeira Liga.

Vítor Bruno fez a antevisão do encontro entre o FC Porto e o Estrela da Amadora, válido pela décima quarta jornada da Primeira Liga. O duelo realiza-se na noite de segunda-feira:

«Não tem a ver com ser fortaleza, mas sim com os jogos em si, como conseguimos gerir e colocar-nos à frente do marcador. Também depende do adversário, se se expõem mais ou menos. Os campeonatos são ganhos fora e em casa, não é só em casa. Temos de ter 50 mil pessoas a empurrar, é melhor que as 3 ou 4 mil nos jogos fora. É sempre mais fácil».

O técnico comentou a arbitragem:

«Pode haver esse sentimento não só meu mas de muita gente que vive o futebol. Há pessoas que têm critérios diferentes perante lances que têm alguma similitude. Não podemos dizer muita coisa, sabemos o que nos espera se dissermos tudo o que nos vai no coração, mas o preço mais alto por ser incongruente sofre quem é vítima dessa incongruência. Há lances recentes que não caem bem a ninguém e há muita gente que fica mal na fotografia».

O treinador falou sobre a situação de Wendell:

«Podia ser politicamente correto, mas respeito muito o Wendell. Há algum celeuma em relação ao momento dele. O jogador tem a vontade de estar em outro lado. O mês de janeiro é muito importante e temos de ser criteriosos. O que me interessa aqui dizer é que o Wendell tem sido um grande profissional. Temos muitas soluções para aquele espaço. Vamos ver o que vai acontecer em janeiro».

Vítor Bruno negou qualquer polémica com Eustáquio:

«Quando saímos da conferência fui inteirar-me do que tinha sido dito. Não sei qual a diferença do que eu disse em relação ao Eustáquio. Tocámos os dois no mesmo ponto, que a vitória tinha parecido escassa. As palavras colam muito. Não causou incómodo nos colegas, mas sim no Stephen e mostrou-se incomodado. quiseram fazer do que ele disse um problema e não foi problema. agrada-me muito o sentimento de exigência. isso agrada-me e estamos a cultivar isso aqui dentro».

O técnico analisou o Estrela da Amadora:

«Precisamos de estar atentos, vêm de uma vitória moralizadora e também pelo que fizeram em vários momentos do jogo, com lances claros para se colocarem na luta pelo resultado em outros jogos. Se não ganhou fora ainda, é um alimento motivacional, certamente. Temos de entrar para ganhar ou ganhar, impor o que é nosso, muito mandões, porque vimos de um resultado que não nos favorece em nada no campeonato. Temos de continuar o nosso trabalho».

Vítor Bruno assumiu que todas as jornadas são importantes:

«Fator de pressão é sempre, mas no campeonato inteiro, ainda para mais estando na Liga Europa, há sempre pressão. É o que é, não podemos controlar isso. O que controlamos são as nossas ideias, os nossos conceitos, e mesmo assim pode aparecer algo estranho. Se é pressão mais ou menos.. Temos é de olhar para dentro».

O treinador falou de Otávio:

«Ele enalteceu duas pessoas, dra Vera e dr. André, que têm feito um trabalho muito meritório com ele. Muitas vezes a maior força do ser humano é aceitar a sua imperfeição, é uma área que me cativa, área da psicologia, sei que tem uma influência muito grande no rendimento das pessoas. Os meus filhos com 8 e 10 anos recorrem a esse tipo de serviço. Também têm um pai que tem pancada… Mas é preciso gente que saiba lidar com estes problemas e ele percebeu que precisava de lago mais. Fê-lo e fê-lo bem. O clube está muito bem munido nesse aspeto e só faz bem as pessoas recorrerem a quem está ali».