A vitória foi inequívoca, com 75% dos votos e Pedro Proença, no discurso logo após a divulgação dos resultados, sublinhou que eles são “a prova esmagadora” de que a sua equipa cumprir o seu “desígnio”. É uma vitória, sublinha o presidente eleito da Federação Portuguesa de Futebol “de toda a comunidade do futebol”.

“Ganharam jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, ganharam corpos clínicos, clubes, ganhou o futebol profissional, as associações de classe, as associações regionais e ganharam os adeptos. É uma vitória de todo o futebol português”, sublinhou o ainda líder da Liga Portugal, cargo que irá abdicar para se mudar para a Cidade do Futebol no quadriénio 2025-2029.

No discurso de vitória, e depois de falar de um “momento de grande felicidade pessoal”, Proença começou por fazer uma referência ao adversário, o advogado Nuno Lobo. “É meu dever deixar um cumprimento ao candidato da Lista 2, o Dr. Nuno Lobo e toda a sua equipa. A sua participação valorizou este ato eleitoral, permitindo que visões diversas pudessem contribuir para a reflexão do futuro do futebol em Portugal”.

Falou depois dos “muitos meses de trabalho, reuniões, encontros, trocas de ideias”, deixando muitos agradecimentos à equipa que o acompanhou. “Posso dizer-vos que valeu a pena, construímos um programa para unir o futebol”.

“Somos depositários de uma responsabilidade de garantir que mesmo aqueles que não votaram em nós amanhã farão parte deste grupo. Esta será sempre uma candidatura agregadora, não para dividir. Todos os contributos serão válidos. Quero deixar uma palavra de profundo agradecimento à equipa que me seguirá neste desafio. Uma equipa sólida e coesa que se colocou ao meu lado, sem hesitação, neste que será o grande projeto da nossa vida”, sublinhou.

Para terminar, Pedro Proença falou ainda de um “agradecimento sentido” aos “colaboradores da Liga Portugal” e também a quem trabalha na FPF: “Quero dizer-vos na primeira pessoa que contamos com a vossa competência, empenho e compromisso para concretizar os nossos objetivos”.

“Hoje começamos uma nova era na FPF. Serão muitos os desafios que temos, mas sabemos que faremos bem, temos ambição, é isso que devemos aos que confiaram em nós. Temos de ser melhores na governação, na arbitragem, na justiça desportiva, potenciar as receitas do futebol português e sermos mais agregadores”, rematou o novo presidente da FPF até 2029.