
Lisboa, 09 jun 2025 (Lusa) -- A final da Liga das Nações, transmitida no domingo, em que Portugal venceu Espanha, registou uma audiência total de 5,38 milhões de espetadores, tendo sido o programa mais visto do ano, segundo a Universal McCann.
"Devido à transmissão do jogo, a RTP1 foi o canal mais visto do dia, com um share de 24,3%, tendo este sido o dia do ano em que verificou maiores níveis de share, ultrapassando o dia 25 de maio, dia da final da Taça de Portugal Sporting x Benfica", adiantou.
Segundo a agência, a vitória sobre a Espanha é agora "o programa mais visto do ano e com alguma vantagem sobre o 2.º lugar", ocupado pelo jogo da meia-final da Liga das Nações entre Portugal e a Alemanha.
"A final registou uma audiência total de 5 milhões 383 mil telespetadores, o que representou uma audiência média de 3 milhões e 259 mil telespetadores e um share de 62,5%", indicou.
Segundo a Universal McCann, "o pico de audiência média aconteceu durante os penáltis, por volta das 22h43, altura em que cerca de 3,9 milhões de telespetadores estavam ligados na RTP1", sendo que, neste minuto "a RTP1 registou um share de 80,4%, significando que de todas as pessoas que estavam a ver televisão 80,4% estavam a ver a RTP1".
É preciso de regressar ao dia 1 de julho de 2024, dia do jogo entre Portugal e Eslovénia dos oitavos de final do Euro 2024, para encontrar "níveis de 'share' superiores", refere.
"Se compararmos com a final de 2019, em que Portugal defrontou e venceu a Holanda, vemos que a final de ontem [domingo] registou maiores níveis de audiência. Em 2019, o Portugal x Países Baixos registou uma audiência total de 4,3 milhões de telespetadores, uma audiência média de 2,7 milhões de telespetadores e um share de 61,6%", salientou.
Já em relação ao perfil de telespetadores que assistiram à final este "apresentou uma maior afinidade com o público masculino, contudo a diferença entre homens e mulheres foi menor na final do que na meia-final", indicou, revelando ainda que a nível de idade, tal como na meia-final, "a final apresentou uma maior afinidade nos +45 anos".
Em relação à classe social, registou "uma afinidade mais elevada junto das classes sociais mais elevada e mais baixa", disse a agência.