
Quando, a 21 de janeiro, o Famalicão anunciava a contratação de Pedro Bondo, estava resolvida uma lacuna existente no plantel: a posição de lateral-esquerdo.
Na altura, o emblema minhoto dispunha apenas de Rafa Soares para o lugar – Rodrigo Pinheiro ou Lucas Calegari, ambos laterais-direitos de origem, eram soluções de recurso, algo que, acabou mesmo por acontecer – e a administração da SAD fechou as negociações com o Petro de Luanda para adquirir o passe do internacional angolano.
Tratou-se de um regresso de Pedro Bondo a Portugal, uma vez que na época passada o jovem já tinha representado o Sporting B, e a certeza de tratar-se de uma aposta de presente e de futuro: assinou pelos famalicenses até 2029.
Mas Pedro Bondo não é só um lateral-esquerdo. É também um jogador polivalente e que pode fazer todo o corredor. Tal como, de resto, se comprovou nos quatro jogos que já contabilizou na elite dos azuis e brancos do Minho.
Estreou-se diante do Arouca, à 28.ª jornada, tendo entrado na reta final para extremo – Rafa Soares era e continuou a ser o lateral. Na ronda seguinte foi titular na receção ao Estoril, sendo a opção natural para o lado esquerdo da defesa, em função do jogo de suspensão que o seu concorrente direto teve de cumprir. Depois disso, frente ao FC Porto, voltou a ser lançado a partir do banco, substituindo Rafa Soares, sendo que numa das incursões ao último terço ofensivo até marcou um golo. Já na última ronda, no dérbi minhoto com o SC Braga, também foi suplente utilizado e voltou a pisar o meio-campo ofensivo, com o camisola 5 a manter-se na sua posição de origem.
Desta forma, o jovem africano, de apenas 20 anos, será, por certo, um dos nomes garantidos no plantel do Famalicão na temporada vindoura, com Hugo Oliveira a ter a certeza que Pedro é Bondo(so) em todo o flanco esquerdo.