Luta até ao fim
“Obviamente queríamos ganhar, ficar com os 3 pontos, mas acho que a marca da nossa equipa se viu hoje no campo porque lutámos até ao final. Nessa parte fico muito contente como competimos até final e acho que com mais um ou dois minutos quiçá poderíamos ter conseguido os 3 pontos”
Pressão
“Em algumas pressões ficámos muito longe, porque queríamos ajustar os dois avançados com os dois centrais deles e quando alguém tinha de saltar a médio centro ficava longe ou quando saltava no interior conseguia jogar nas costas e receber essa bola. Mas na 2.ª parte ajustamos três contra três no meio e fomos com os laterais e conseguimos o controlo total do jogo”
Adaptação ao adversário
“Terminamos o jogo com dois centrais, dois médios e seis no ataque. Primeiro tentámos mudar o perfil do lateral, porque não é igual que ataque um lateral ou um extremo, um ala a lateral. Depois quando o Sporting começou a pressionar com três nós começámos a construir com quatro, mas a lesão do Alan fez com que tivéssemos de trocar algumas coisas e terminámos com muitos homens no ataque, mas é normal, temos de procurar variações, experimentar. O Pepê jogou na 1.ª parte como avançado, na 2.ª parte foi mais médio, começou a receber entre linhas e a criar mais situações. O Namaso fez golo”
Sensações do primeiro clássico?
“Não temos tido muitos dias para trabalhar. Tivemos oito ou nove treinos, mais três de recuperação. Agora vamos ter mais dias para trabalhar, mas fiquei feliz de experimentar o que se vive no Dragão, as pessoas a apoiar até ao final e nós a mostrarmos a nossa essência, que é lutar até ao final”