
O Estrela da Amadora voltou este domingo às derrotas no campeonato. Após quatro jornadas sempre a pontuar, a formação da Reboleira perdeu hoje com o V. Guimarães, por 2-0, no duelo da 26.ª jornada da Liga Portugal Betclic.
Em declarações na conferência de imprensa no final do encontro em Guimarães, o técnico dos tricolores lamentou a passividade que a equipa demonstrou no lance do primeiro golo, apontado por Tomás Händel ao minuto 10, salientou o que mais gostou de ver na equipa e esclareceu o momento mais quente de Alan Ruiz.
"Gostei mais da segunda parte porque melhorámos em relação à primeira. Vivo muito mal com a derrota, mas houve uma melhoria considerável. Cometemos erros que não podemos cometer a este nível. Foi uma primeira parte difícil, com dificuldades em encaixar na pressão. Corrigimos para a segunda parte, os jogadores libertaram-se um pouco das amarras e podíamos ter feito golo e entrado no jogo. Depois, num erro do Ferro acabamos por entregar o jogo, podíamos ter feito [golo] naquela bola do Jovane. O triunfo do Vitória acaba por ser ajustar", começou por dizer o técnico dos amadorenses.
A boa entrada da equipa no encontro
"Entrámos bem, personalizados, e depois sofremos um golo numa bola parada. Mudámos a nossa forma de defender as bolas paradas, estávamos com boas sensações, mas hoje não funcionou. Não podemos permitir a este nível que um jogador toque a bola de calcanhar na nossa área, parecia um lance de Carnaval. São demasiados golos de bola parada. Por muito que se treine, acabou por acontecer. A este nível não se podem cometer estes erros, contra uma grande equipa. Aproveitar para dar os parabéns ao Vitória por tudo o que traz ao futebol português e pelo que fez nas competições europeias."
Polémica com Alan Ruiz durante o jogo
"Faz parte. O futebol gera emoção. O futebol tem de ter alguma emoção, duelos. Houve uma queixa qualquer, não sei se foi com o Luís, mas chegamos ao túnel e as pessoas entenderam-se. Lá dentro pode haver essa rivalidade, cá fora não faz sentido que isso possa acontecer. O Alan não gosta de perder e tem o sangue mais quente. Se calhar precisávamos de ter mais jogadores como o Alan Ruiz, jogadores com nervo. Mas, olhem mais para as coisas positivas, como para a evolução do Vando, que apanhei no início da carreira."
Protestos
"O que viram fui eu a falar com o quarto árbitro. Ter um desabafo não quer dizer que fosse a protestar. Algumas das questões que coloquei, ele elucidou. Não sou santo, mas também não sou criminoso. O Luís, que admiro imenso, não protestou tanto, mas desvalorizei o que se passou com ele e o Alan", terminou.