
Miguel Oliveira esteve perto de entrar diretamente na segunda fase da qualificação do GP da Grã-Bretanha de MotoGP no Treino de ontem. Porém, acabou por falhar esse objetivo também na Q1, obtendo o 15.º lugar à partida de ambas as corridas de Silverstone.
Essa foi a parte da manhã de sábado para o piloto da Prima Pramac Yamaha, antes de à tarde se quedar pelo 16.º lugar na corrida Sprint. E a falta de aderência pesou no desempenho: ‘Não foi um problema, mas simplesmente não tive aderência desde o início. Tive aderência muito, muito baixa na traseira. Pensei que era só questão de chegar à temperatura, mas o pneu nunca pareceu realmente como na qualificação. Também na qualificação o primeiro pneu foi um desastre e o segundo foi fantástico. Não entendo esta diferença com o mesmo pneu. Mas, de qualquer modo, temos de trabalhar em torno disto’, disse.
Depois, Oliveira explicou o que aconteceu no arranque da corrida: ‘O início foi um pouco caótico, ganhei algumas posições e depois tive de evitar o [Franco] Morbidelli porque ele estava a tentar desativar o dispositivo dianteiro e fez-me um teste de travagem tão cedo e tive de ir por fora e três pilotos passaram-me por dentro’.
Circunstâncias de corrida à parte, o #88 admitiu que ainda não tem ritmo para lutar por objetivos animadores: ‘Ainda me falta meio segundo por volta para ser capaz de lutar por algo um pouco mais motivador. Mas sei que há estes dois ou três Grandes Prémios onde preciso de construir a velocidade e depois ver onde estamos realmente. Mas estou razoavelmente contente com a corrida e foi uma qualificação mediana. Pelo menos começa a ser um pouco mais encorajador’.