A patinadora russa Kamila Valieva foi apanhada num contolo anti-doping, mas a culpa foi do avô, uma vez que disse que poderia ter bebido do mesmo copo que o idoso, que sofria de problemas cardíacos e tomava medicação que contém substâncias proibidas para o desporto.

No caso, do ciclista Raimondas Rumsas a culpa é da sogra, o que não surpreenderia ninguém, dadas as tradicionais relações sempre complicadas com este elemento das famílias. O díficil foi explicar que mesmo doente para que precisaria a senhora de testosterona, EPO, corticosteroides, etc.

O ciclista Frank Vandebroucke, com uma despensa semelhante, alegou que eram medicamentos para o seu cão, mas também não convenceu.

Erro involuntário na medicação também não ajudou o futebolsita 'Papu' Gomez. O campeão mundial argentino disse que tinha tomado os medicamentos dos filhos para acalmar uma crise de tosse. A droga em questão continha um composto semelhante ao salbutamol, uma substância clássica no mundo do doping.

Outros casos são de excesso ou falta de 'higiene', digamos assim. O tenista Mariano Puerta, positivo após a final de Roland Garros de 2005, contra Rafael Nadal, teria bebido água do copo da esposa sem lavar antes e continha um medicamento proibido.

Já o jogador de futebol peruano, Paolo Guerrero, disse que deu positivo para um metabólito da cocaína devido a beber chá numa chávena que não estava lavada, anteriormente usada para beber chá de coca. Essa mesma substância fez com que o seu compatriota e colega Chemo del Solar testasse positivo anos antes, também involuntariamente, é claro.

Gilberto Simoni, duplo vencedor do Giro d'Italia, também testou positivo em 2002 e, em sua defesa, garantiu que a substância vinha de alguns doces originários do Peru que a sua tia, Jacinta, lhe dera para aliviar a dor de garganta.