Declarações de Carlos Carvalhal na antevisão ao jogo com o AVS SAD, agendado para amanhã, às 18H00, no Municipal de Braga.

Receção ao AVS SAD

Alerta máximo. Vamos jogar contra uma equipa que faz parte da elite do futebol português, que tirou pontos ao Benfica e Sporting, merece-nos todo o respeito. E é isso que nos vai levar a conseguir os três pontos. Sabemos que tem bons jogadores, um bom treinador, não vai ser tarefa fácil e não estamos à espera de facilidades. Temos de estar no nosso melhor para vencer. Acredito no foco, no trabalho e em alerta máximo.

O Sp. Braga passou a semana no 3.º lugar isolado pela primeira vez na época.

Foi uma semana igual a todas as outras. Muito foco no trabalho e tentativa de melhorar.

Fran Navarro pode jogar?

Fran Navarro e Roger ainda não estão disponíveis.

A aposta na formação será suficiente para conquistar títulos?

Acho que quase nenhum clube do mundo vive exclusivamente da sua formação, como o Ajax. Interessa estar atento à formação, olhar para dentro antes de ir buscar fora. Um alicerce de um Braga futuro passará pela formação, mas ter a sustentação de outros jogadores para elevar o valor da equipa. Esse será um desiderato. Temos um bocadinho dessa fórmula no presente, como João Moutinho, Ricardo Horta e Paulo Oliveira, que dão suporte aos jovens da equipa.

Afonso Patrão e Rúben Furtado estiveram em destaque contra o Sporting. Como foi a semana de ambos?

Fizeram uma semana absolutamente normal. São miúdos muito bem trabalhados, a herança que recebemos da formação é muito boa e vêm bem preparados. Os jogadores quando chegam à primeira equipa são extremamente equilibrados. Trabalho e foco. Não temos miúdos com grandes tatuagens ou brincos, nada tenho nada contra isso, mas aqui anda toda a gente com os pés no chão, andamos com o fato-macaco vestido. Trabalho, foco e fato-macaco para o próximo jogo.

Se vencer amanhã, o Carlos Carvalhal pode passar a ser o treinador do Sp. Braga com mais vitórias, com 91 vitórias.

Obviamente que é um orgulho, mas não me oferece dizer mais do que isto e que vou comemorar apenas no final da época, com a minha família, e nas férias. Vamos focar-nos no essencial, que é o nosso adversário. Isso é que é importante.  

Esta aposta nos jovens vem do seu tempo de jogador, quando foi lançado por Quinito?

Somos sempre influenciados e o Quinito foi marcante para mim, tal como o jogo em que me estreei. Se sinto prazer especial em reviver momentos? Sem dúvida. Tenho uma satisfação tripla, de lançar alguém, pelo próprio jogadores e reviver o que eu senti quando fui lançado. Mas eu não estreio por estrear. A nossa confiança é tanta que, por exemplo, o Patrão entrou aos 63' quando estávamos a vencer o Arouca por 2-1.

A irreverência dos jovens pode ser importante para o 3.º lugar?

O que quero dizer às pessoas que sou da opinião que não há mais ambição do que vencer o próximo jogo. O foco é o passo seguinte, essa ambição é máxima. Mais ambição do que isto é impossível. Não podemos dar dois passos de cada vez.