Após vitória convincente diante do Athletic Bilbao (0-3), Ruben Amorim demonstrou-se bastante satisfeito com a exibição da equipa. O técnico luso admitiu que o nervosismo dos seus jogadores ficou patente, mas considerou que a vantagem poderia ser ainda mais dilatada. Ainda assim, avisa: a eliminatória não está fechada.

Relativamente ao jogo: «Sofremos muito no início. Alguns jogadores da minha equipa estavam muito nervosos. Eles precisam de passar por isto várias vezes. Perdíamos a bola de forma desnecessária. Depois do golo e, principalmente, a expulsão, o jogo mudou. Tomámos conta, críamos situações, podíamos ter marcado mais na segunda parte, mas também não sofremos e isso é importante. Ainda não está feito. Tudo pode acontecer na segunda mão.»

Vontade de marcar mais: «Obviamente queríamos marcar mais um e não queríamos sofrer, porque isso trazia nova energia ao adversário. Sabíamos que tínhamos de ter cuidado com os duelos e fomos avisados com isso, para não criar problemas. No final do jogo coloquei o Kobbie Mainoo, que é ótimo entre linhas e o Amad Diallo para voltar ao ritmo de jogos e dar um contra um no corredor.»

Segunda mão em Old Trafford: «Não há como esconder. Levámos uma vantagem que ninguém imaginaria para a segunda-mão. Ainda não está feito e tudo pode acontecer. Quando passamos por períodos maus tudo pode acontecer e não vamos facilitar. Vamos poupar jogadores contra o Brentford. A equipa está muito cansada, mas vai ser difícil e precisamos dos nossos adeptos.»

Exibição de Casimiro: «Deu experiência. Isso não se compra, não é só talento. É saber viver com estes momentos. É perceber que o jogo está confuso, mas que a jogada seguinte é a que interessa. Há jogadores como o Bruno Fernandes e o Casimiro que estão noutro patamar diferente.»