Muitos remates e muita bola só deram perigo no final e mesmo aí não deu em golo. O Manchester City, com Bernardo Silva e Rúben Dias no onze, empatou a zero com o Southampton, que contou com Mateus Fernandes de início.

Em primeira parte parca em oportunidades de perigo, foi num livre lateral que o Manchester City esteve mais perto do golo, mas o corte de Downes impediu o desvio de Gvardiol. Foi, de resto, um primeiro tempo sem qualquer história: o Southampton fechou-se atrás e o Man. City, ainda que com 8 remates e 6 cantos antes do intervalo, não conseguiu inaugurar o marcador.

Foi, aliás, um jogo perfeito para demonstrar que os números... nada dizem. Olhar para a estatística permite compreender que o Manchester City teve um domínio avassalador, mas escondem que pouco ou nenhum gesto antes da última meia hora visou a baliza de Ramsdale com perigo. Em dois ataques rápidos, um de Doku e outro de Haaland, é que os skyblues ameaçaram verdadeiramente e Rúben Dias ainda obrigou o guarda-redes inglês a grande defesa perto do final.

Já para lá dois 90', Marmoush, que saltou do banco, quase dava alguma justiça ao resultado, que merecia cair para os visitantes, mas o disparo cruzado acertou com estrondo na trave. No final, as estatísticas davam 26 remates para o Manchester City, mais 24 que o adversário, com 72% de posse de bola. 15 cantos, mais 14 que os saints e 639 passes para 258. Tudo isto para, no final, ninguém marcar golo e ficar cada um com o ponto. Quem pode aproveitar é o Arsenal, que, se vencer o Liverpool, fica com cinco pontos de avanço no segundo lugar.