O patriarca de Lisboa pediu o fim da guerra na Ucrânia e no Médio Oriente e comparou os "decisores políticos" atuais que recusam a mensagem de paz da Igreja Católica com quem recusou dar guarida a Maria na noite de Natal.
Na homilia da Missa do Galo, o bispo Rui Valério afirmou que Deus e a sua mensagem de paz da igreja "volta a bater à porta de tantos cenários de guerra e de violência", mas, "infelizmente, continua a não haver lugar para ele nas hospedarias de muitos decisores políticos".
Segundo o prelado, a "paz continua a ser o sinal do amor de Deus e daqueles pobres que abrem o seu coração ao amor", pelo que apelou aos crentes que abram "o coração à solidariedade com os irmãos da Ucrânia, do Médio Oriente e de tantos lugares e experiências de vida onde há guerra".
Hoje em dia, "a história já não narra lutas de exércitos, derrubes de regimes e governos, mas fala-nos da capacidade de cada homem amar o seu irmão, da disponibilidade de se colocar ao seu serviço", afirmou o responsável do Patriarcado de Lisboa, apelando aos católicos para serem mais ativos na divulgação da mensagem cristã no seu quotidiano.
"Os homens de hoje não são diferentes dos do passado, nem tão pouco diferem daqueles pastores; também é necessário que sejam envolvidos pela luz da palavra de Deus que tu deves anunciar, pela luz das boas obras que realizas e praticas", acrescentou.