Fundada em 2010, numa pequena fábrica em Samora Correia, a famosa Padaria Portuguesa foi colocada à venda pelos seus acionistas, que incluem Nuno Carvalho (CEO) e o seu primo humorista José Diogo Quintela (ex-membro dos Gato Fedorento). A notícia foi divulgada, esta sexta-feira, pelo Jornal Económico que avança também que o negócio está a ser gerido pelo Haitong Bank.

De acordo com o mesmo jornal, citando fontes do mercado, este será um negócio atrativo sobretudo para fundos de capital de risco e fundos de private equity.O banco de investimento já terá entrado na fase de receber propostas não vinculativas. O Haitong Bank ainda não se manifestou sobre o processo de venda da empresa familiar que terminará este ano com uma faturação de 44 milhões de euros.

A empresa conta 78 lojas em Portugal e duas fábricas de produção própria, em Marvila e no Porto. O seu plano de expansão para os próximo três anos prevê a abertura de 42 novas lojas com a assinatura Padaria Portuguesa e criar cerca de 600 postos de trabalho até 2028. Através de um investimento de 16 milhões de euros, a empresa pretende atingir uma faturação superior a 80 milhões de euros e alcançar as 120 lojas em território nacional.

Há dois anos, a empresa foi eleita Superbrand Nacional 2022, na categoria "Marcas Nacionais". Este ano, numa parceria com a GALP, os produtos da Padaria Portuguesa passaram a estar disponíveis em várias estações de serviço ao longo do país. O projeto "Padaria Portuguesa 24" conta com nove lojas na Grande Lisboa e no Porto.