A 67.ª edição dos Grammy, os prémios norte-americanos da música, decorrem em 2 de fevereiro em Los Angeles, com a organização a redirecionar o seu foco no apoio à reconstrução após os devastadores incêndios naquela região dos Estados Unidos.

O programa principal será transmitido em direto pela CBS e Paramount+ a partir das 20:00 de domingo (01:00 de segunda-feira em Lisboa), com o comediante Trevor Noah a apresentar o espetáculo pela quinta vez consecutiva.

As únicas outras pessoas que apresentaram cinco ou mais transmissões dos Grammy foram artistas musicais: Andy Williams apresentou sete espetáculos, seguido por John Denver com seis e LL Cool J com cinco.

A agência Associated Press (AP) vai transmitir um espetáculo de três horas na passadeira vermelha com entrevistas e cenas de moda, através do YouTube e no APNews.com.

Beyoncé lidera as nomeações para os Grammy com 11, totalizando 99 nomeações na sua carreira, o que faz da cantora a artista mais nomeada na história dos Grammy. Em 2023, foi também a artista mais condecorada, tendo conquistado 32 troféus ao longo da sua carreira.

Seguem-se Post Malone, Billie Eilish, Kendrick Lamar e Charli XCX com sete nomeações.

Taylor Swift e as nomeadas pela primeira vez Sabrina Carpenter e Chappell Roan ostentam seis nomeações cada.

Prémios Grammy vão acontecer conforme o planeado

Os Grammy 2025 vão decorrer conforme o planeado, mas concentrarão a sua atenção nos esforços de ajuda aos incêndios florestais.

Todos os anos, a Recording Academy organiza uma série de eventos para dar as boas-vindas à indústria musical durante a semana dos Grammys e as editoras discográficas fazem o mesmo.

No entanto, muitas instituições cancelaram os seus planos - a Universal Music Group, a BMG e a Warner Music Group entre elas - e, em vez disso, estão a alocar recursos para os esforços de reconstrução e assistência aos incêndios florestais na área de Los Angeles.

A Recording Academy já anunciou que condensou os planos da semana pré-Grammy para apenas quatro eventos, cada um com um elemento de angariação de fundos.

"Entendemos o quão devastadora foi a semana passada para esta cidade e para o seu povo. Esta é a nossa casa, é o lar de milhares de profissionais da música, e muitos de nós fomos impactados negativamente", apontou o CEO da Recording Academy, Harvey Mason Jr., em comunicado.

Na semana passada, a Recording Academy e a MusiCares lançaram o Los Angeles Fire Relief Effort com um donativo de 1 milhão de dólares. Segundo o comunicado, graças a contribuições adicionais, já distribuíram 2 milhões de dólares em ajudas de emergência.