O avançado Cristiano Ronaldo exaltou, este domingo, a conquista da Liga das Nações de futebol por Portugal, que derrotou a Espanha nas grandes penalidades, considerando que "não há nada melhor do que ganhar" pela equipa das 'quinas'.

"Ganhar por Portugal é sempre especial. Tenho muitos títulos a nível individual, de clubes, mas não há nada melhor do que ganhar por Portugal. Por isso as lágrimas, o dever cumprido e muita alegria", disse Cristiano Ronaldo, em declarações a SportTV.

A seleção portuguesa conquistou, este domingo, pela segunda vez a Liga das Nações de futebol, ao bater na final a Espanha por 5-3 no desempate por grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar e prolongamento. Cristiano Ronaldo assegurou que "esta geração merecia um título desta magnitude".

"É a nossa nação, é o nosso povo. Somos um povo pequeno, mas com uma ambição muito grande. Deixa-me feliz, que já vivi em muitos países, já joguei em muitos clubes e, à volta do mundo, quando nos falam de Portugal é sempre um sentimento muito especial", sublinhou o jogador, de 40 anos.

Afirmando-se como "o capitão desta geração, desta equipa", Ronaldo, que foi substituído por Gonçalo Ramos aos 88 minutos, acrescentou que o seu terceiro título por Portugal é "um orgulho" e que "ganhar um título é sempre o auge numa seleção".

"Se tivesse de partir uma perna, partia"

O avançado, que marcou pela primeira vez em finais disputadas por Portugal, à quarta partida decisiva (Europeus de 2004 e 2016 e Liga das Nações de 2019 e 2025), admitiu ter sentido uma lesão no aquecimento, mas que forçou a dor durante o jogo.

"Tive uma pequena lesão no aquecimento, foi 'a mais, a mais, a mais', mas forcei porque pela seleção tens de forçar e estou muito feliz", afirmou.

Pela seleção, prosseguiu o internacional português, "se tivesse de partir uma perna, partia".

"Porque é um título, tinha de jogar. Dei o máximo, fui até onde pude e ajudei com um golo. Estou muito feliz", concluiu.

Na decisão por grandes penalidades, Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram os pontapés que dispuseram, enquanto do lado espanhol Morata permitiu a defesa a Diogo Costa.

Durante os 90 minutos, a Espanha chegou ao intervalo a vencer já por 2-1, adiantando-se aos 21 minutos, por Zubimendi, e voltando para a frente do marcador com um golo de Oyarzabal, aos 45, a responder ao tento do empate de Nuno Mendes, aos 26.

Cristiano Ronaldo, aos 61 minutos, voltou a igualar a contenda, num golo que ditou o empate no tempo regulamentar e a decisão desta quarta edição da Liga das Nações no tempo extra e grandes penalidades, acabando favorável a Portugal, que repetiu o feito em 2019, quando venceu a primeira edição da prova.