
As causas da morte do Papa Francisco "deverão ser provavelmente tornadas públicas" após a declaração oficial do óbito do pontífice, prevista para as 20:00 locais (19:00 em Lisboa), anunciaram hoje os serviços de imprensa da Santa Sé.
Fontes citadas pela agência noticiosa italiana ANSA estão a avançar que uma hemorragia cerebral terá sido a possível causa da morte de Francisco e não os problemas respiratórios decorrentes de uma recente pneumonia bilateral.
Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, indicou entretanto que a transferência do corpo do Papa para a Basílica de São Pedro para a homenagem de todos os fiéis poderá ocorrer na manhã de quarta-feira.
Segundo Matteo Bruni, citado pela ANSA, o protocolo a seguir será definido e divulgado na terça-feira, após a primeira reunião da Congregação dos Cardeais.
O Papa Francisco, que tinha 88 anos, morreu hoje na residência papal Casa Santa Marta, na Cidade do Vaticano, às 07:35 locais (06:35 em Lisboa).
Francisco liderou a Santa Sé durante 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no Domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera da sua morte.