O município de Reguengos de Monsaraz, em parceria com a Universidade de Évora, a ATEVA (Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo) e a CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana), anuncia um passo significativo para o setor vitivinícola da região: a constituição do Centro de Tecnologia e Inovação da Vinha e do Vinho do Alentejo, com sede em Reguengos de Monsaraz. Este esforço conjunto tem como objetivo criar um espaço dedicado à pesquisa, inovação e desenvolvimento neste setor estratégico.

Os membros fundadores comprometeram-se a formar um grupo de trabalho que terá como responsabilidade delinear a visão, missão, objetivos, estatutos, modelo de governação, roadmap tecnológico e plano de ação deste centro.

Neste sentido, os parceiros envolvidos pretendem alargar este grupo inicial, convidando outras entidades a integrarem este projeto inovador. A primeira reunião do grupo de trabalho está marcada para o dia 27 de novembro, dando início às discussões e planeamento deste novo centro de excelência.

Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, expressou a importância estratégica deste projeto para o desenvolvimento local: “A atual gestão autárquica tem uma opção estratégica clara de desenvolvimento do concelho e de captação de quadros altamente qualificados para aumentar a potenciação de desenvolvimento de conhecimento para o principal setor económico do concelho, nomeadamente a vinha, a paisagem, o solo e a água.”

A autarca enfatizou que o objetivo inicial foi a criação de um polo de investigação no concelho e, após negociações com a Universidade de Évora, surgiu a ideia de estabelecer uma Unidade de Inovação e Desenvolvimento, conforme definido no regulamento do Portugal 2030, com vista à posterior certificação como Centro de Tecnologia e Inovação.

Marta Prates ressalta a relevância deste marco para a região, salientando a carência de um centro semelhante a sul do Tejo. Ela acredita que este novo centro poderá ser um polo de geração de conhecimento a serviço dos stakeholders, visando aprimorar e proteger a vitivinicultura, uma atividade tão nobre e geradora de riqueza para a região.

“A nossa visão é colocar o conhecimento ao serviço das pessoas, neste caso dos produtores de vinho do Alentejo”, conclui a Presidente da Câmara Municipal, realçando o compromisso deste projeto em beneficiar diretamente os intervenientes desta importante indústria regional.