
Este sábado, 3 de fevereiro, foi marcado pela inauguração da nova exposição temporária no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), intitulada “Sempre e Nunca Mais”. O evento contou com a presidência do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que presidiu ao ato inaugural, mas o destaque recai sobre a exposição em si, cujo foco é o 50º aniversário da Revolução de 25 de abril de 1974.
A mostra, que permanecerá em exibição até 2 de junho no MACE, conta ainda com uma instalação sonora no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, proporcionando uma experiência sensorial única aos visitantes. A exposição reúne 66 obras de 38 artistas portugueses, todas pertencentes à Coleção António Cachola, oferecendo uma perspetiva multifacetada e reflexiva sobre os acontecimentos históricos que marcaram a Revolução dos Cravos.
O ato inaugural, realizado no Paiol da Senhora da Conceição, foi enriquecido com intervenções significativas. O presidente da Câmara de Elvas, comendador José Rondão Almeida, a curadora da exposição, Ana Cristina Cachola, e o Ministro Pedro Adão e Silva contribuíram para enaltecer a importância desta iniciativa cultural.
Destacando o compromisso com a promoção da cultura, o momento inaugural também serviu para dar as boas-vindas a três jovens embaixadores do Museu de Arte Contemporânea de Elvas: Alexandre Marrafa, João Malhado e Leonor Beicinha.
A abertura da exposição contou com a presença de diversas personalidades, incluindo o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, a vice-presidente da CCDR Alentejo, Ana Amendoeira, representantes das instituições que são mecenas da mostra, deputados e autarcas da região, reforçando a dimensão regional e nacional deste evento cultural.
Um momento de especial simbolismo ocorreu no exterior do Paiol de Nossa Senhora da Conceição, com a presença da emblemática chaimite Bula. Esta viatura desempenhou um papel histórico ao transportar o deposto presidente do Conselho, Marcelo Caetano, em 25 de abril de 1974. Atualmente integrada no espólio do Museu Militar de Elvas, a chaimite Bula adicionou um toque de autenticidade e significado histórico à inauguração da exposição “Sempre e Nunca Mais”.