
No dia 25 de novembro, assinalando o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, a cidade de Grândola prepara-se para um evento marcante, trazendo à tona uma necessidade urgente de combater a violência de gênero através de uma exposição e um debate liderado pela ativista Clara Não.
A exposição inaugural, intitulada “Não me leva o poder”, é uma expressão artística da ilustrada, ativista e autora Clara Não, abordando de forma perspicaz e empática a questão crucial da violência contra as mulheres, sob a perspectiva de uma mulher jovem, ativista e feminista. O evento marca o modo como as mulheres mais jovens percebem e vivenciam esse problema social tão relevante.
Este tema sensível será posteriormente debatido num Encontro/Tertúlia intitulado “Violência contra as Mulheres – porque persiste?”. O painel conta com a participação de Clara Não, Cláudia Pereira, socióloga e técnica de apoio à vítima do projeto (des)Igualdades da Intervir.Com, Raquel Pacheco, formadora e tutora da UAb e Presidente da Associação de Mulheres P de Potência, e Carina Batista, vice-presidente da Câmara Municipal de Grândola. O debate busca explorar as raízes e causas persistentes da violência contra as mulheres e delineia estratégias para o seu combate e erradicação.
As atividades acontecerão no Cineteatro Grandolense, iniciando-se às 15h00. Antes disso, durante a manhã do dia 25 de novembro, o Largo Catarina Eufémia será palco de uma ação informativa e de sensibilização sobre a eliminação da violência contra as Mulheres. Este evento conta com o apoio de entidades parceiras como a Intervir.com; CPCJ de Grândola; GNR; UCC Serra e Mar; CLA de Grândola da Universidade Aberta.
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres é um dado marcante no calendário de Grândola desde 2015, integrando os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, com destaque especial para o dia 25 de novembro e o dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Este ano, Grândola assinalou também o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres como Município RICD (Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento) pela Agenda 2030, no âmbito da iniciativa Somos Glocais e em prol do ODS n.º 5 “Igualdade de Gênero”. Esta iniciativa reforça o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.