Organizado pela Animódia – Companhia de Arte e Cultura, com o apoio do Município de Vila Pouca de Aguiar, em Trás-os-Montes, o festival promove nos próximos dias 4, 5 e 6 de julho, uma experiência cultural imersiva em plena natureza, com um cartaz que integra música ao vivo, teatro infantil, oficinas criativas, residências artísticas, conversas inspiradoras, gastronomia local, atividades para famílias e ações ambientais.

O Artimanha Festival de Artes reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade e a inclusão, promovendo ações que visam reduzir o impacto ambiental e garantir o acesso à cultura para todos, num território onde a oferta cultural é mais escassa. 

“Queremos que o festival seja um lugar de trocas e aprendizagens, onde as artes possam prosperar e transformar”, afirma José Miguel Carvalho Diretor Artístico do Festival.

Um cartaz musical diverso com raízes no mundo

Com uma forte aposta na diversidade e identidade sonora, o ARTimanha 2025 apresenta um alinhamento de artistas nacionais e internacionais que prometem encantar todos os públicos. Emmy Curl, Fogo Fogo, BRAMA, Jhon Douglas, OMIRI, Magupi, DJ Gaiteirinho, DJ Maryzka e DJ Charrock são os nomes que vão animar os três dias de festa. O festival conta ainda com a residência artística de “Sons do Douro”, com o Grupo Folclórico Acrepes de Pedras Salgadas e a talk /Roda de Conversa “Cultura, Comunidade e Território”, dedicada ao papel da cultura no mundo rural e na regeneração de territórios de baixa densidade

Be Different: inclusão nas margens da Lagoa do Alvão

Com mais um passo firme no que concerne à inclusão social, o ARTimanha promove atividade de partilha antes do arranque oficial do festival. O evento Be Different junta seis instituições do Alto Tâmega dedicadas a pessoas adultas com deficiência: CAO de Vila Pouca de Aguiar, CACI Valpaços, Município de Ribeira de Pena, Flor do Tâmega, CACI Montalegre e Santa Casa da Misericórdia de Boticas. Com o objetivo de promover o convívio e o lazer entre utentes e colaboradores, esta ação terá lugar na manhã de sexta-feira, 4 de julho, às 10h00, com diversas atividades. Além disso, estas instituições irão colaborar com o CTM Vila Pouca de Aguiar numa ação de plogging. Esta atividade reforça o papel ativo do festival na inclusão, na cidadania e na preservação do território.

Cultura, comunidade e território: um festival com impacto

Para 2025, o tema central será “Cultura, Comunidade e Território”, especialmente relevante devido aos desafios que o concelho de Vila Pouca de Aguiar enfrentou com os incêndios. O foco desta 5ª edição serão as Comunidades transmontanas, que têm como elos de ligação a cultura e o território, preservação e regeneração da Natureza, reforçando a importância da sustentabilidade para os ecossistemas, dos quais as pessoas são parte integrante.

O evento de 2025 pretende ser um contributo importante para o Turismo Cultural no território, atraindo não só público local, mas também de fora, com um espaço dedicado ao campismo e auto- caravanismo que serão gratuitos, e incentiva a estadia nos alojamentos locais, promovendo o turismo rural e a dinamização económica do concelho.

Uma experiência para toda a família no coração de Trás-os-Montes

A programação do festival que “Traz Arte aos Montes” inclui música, teatro, dança, artes visuais, oficinas de criação, jogos tradicionais, atividades aquáticas na lagoa e residências artísticas. Cada momento foi pensado para acontecer em harmonia com o espaço natural, criando uma narrativa contínua e envolvente para quem participa.

O festival é ainda certificado como evento eco-responsável, com medidas concretas de redução de impacto ambiental, promoção da economia circular e incentivo à mobilidade sustentável.