Figura incontornável da cultura portuguesa, com uma carreira marcada pela autenticidade e amor à Pátria, Adelaide Ferreira assume um novo papel na vida pública com a ambição de “devolver Lisboa aos lisboetas” e travar aquilo que descreve como a degradação política, social e identitária da capital.

A candidatura foi anunciada como uma resposta direta ao que o partido classifica sistema instalado, acusando a atual gestão da cidade de subserviência a agendas internacionais e de destruição da identidade lisboeta. Adelaide Ferreira, alinhada com os princípios da ADN, defende uma postura assumidamente anti-globalista, rejeita o politicamente correto e combate o que considera ser um revisionismo ideológico que ameaça os fundamentos da sociedade portuguesa.

Segundo a própria, Lisboa precisa de coragem, verdade e liderança com amor ao país — valores que promete trazer para o centro da governação municipal.

No seu programa, a candidata apresenta cinco compromissos centrais, com medidas que representam uma rutura clara face às políticas atuais. A primeira proposta passa pela revogação imediata de todas as ciclovias consideradas inúteis ou prejudiciais ao tráfego urbano, defendendo a devolução do espaço público a residentes e comerciantes.

Outra medida estruturante é a extinção da EMEL, terminando com as taxas de estacionamento para os residentes e propondo estacionamento gratuito com lugares assegurados para quem vive na cidade, sob o argumento de que a mobilidade deve servir as pessoas e não o lucro de empresas municipais.

No plano da habitação, Adelaide Ferreira defende prioridade no acesso à habitação municipal para cidadãos portugueses, criticando o que considera ser uma política de exclusão dos lisboetas em nome de uma “inclusão globalista”.

A candidatura propõe também a erradicação da mendicidade e da ocupação abusiva do espaço público por sem-abrigo, mediante políticas de reinserção social eficazes e firmes, que respeitem a dignidade humana, mas ponham termo ao desleixo e à desordem nas ruas da cidade.

A segurança é outro pilar da proposta da candidata, com o compromisso de tolerância zero perante a criminalidade, vandalismo e insegurança. O programa prevê o reforço da autoridade municipal, colaboração estreita com as forças de segurança e recuperação dos espaços públicos tomados, segundo a sua visão, por delinquência, tráfico e desordem.

A candidatura de Adelaide Ferreira à Câmara Municipal de Lisboa promete marcar o debate político local, apostando num discurso direto, sem rodeios, com enfoque na identidade nacional, na ordem pública e na defesa dos residentes.

Para o ADN, esta candidatura representa uma alternativa de rutura com o modelo atual e um apelo a todos os que se sentem afastados das decisões que moldam a capital. Com uma personalidade firme e um discurso de forte impacto, Adelaide Ferreira entra na corrida autárquica com a promessa de devolver voz e protagonismo aos lisboetas.