Apesar dos 21 anos de diferença, vivem um casamento há quase 30 anos e são conhecidos por serem os mais altos representantes da Casa Real Portuguesa. 'Pais de três', Afonso de Santa Maria de Bragança, Maria Francisca de Bragança e Dinis de Santa Maria de Bragança, D.Duarte Pio e Isabel de Herédia mantêm a vida privada num ciclo fechado.

Mas esta segunda-feira, 17 de março, algumas pontas deste 'véu' foram levantadas. À conversa com Conceição Lino, no podcast Geração 60, a duquesa consorte de Bragança falou não só sobre o início da sua relação com o membro da realeza, como da educação que ambos decidiram dar aos filhos.

"De alguma maneira nós somos, talvez, mais conservadores, mas eu acho que não julgamos ninguém. É a nossa maneira de ser, também temos amigos muito liberais e acho que desde que as pessoas tenham coerência com o que são e que não imponham as coisas, não há problema", começou por esclarecer.

"Em relação aos nossos filhos, nós procuramos educá-los nos valores que acreditamos. Toda a gente sabe [que] somos católicos e temos um amor a Portugal imenso", continuou, lembrando o momento em que a infanta Maria Francisca a abordou sobre o interesse no atual marido, Duarte de Sousa Martins.

"Não casem por paixão, casem por amor"

"Eu digo sempre que o importante é os valores que acreditamos. A paixão acaba, o amor aumenta, não casem por paixão, casem por amor, mas tenham esse amor. Tentem encontrar alguém com os mesmos valores, que acreditem no que nós acreditamos, que seja uma pessoa que trabalhe, curiosa e que tenha senso de humor e que, sobretudo, mais importante, nos deixem ser aquilo que nós somos", explicou Isabel de Herédia que acabou por terminar o assunto com uma confissão.

"Eu acho que isso foi a grande qualidade do meu marido, ele nunca me quis mudar e eu também nunca o quis mudar. Não quer dizer que às vezes não tenhamos confrontos, mas eu acho que é muito importante a pessoa não querer mudar a outra", concluiu.