Numa altura em que se assinalam os Santos Populares, há nomes que surgem quase que de imediato na cabeça e um deles é Rosinha. Por isso mesmo, a cantora de música popular portuguesa foi a convidada do mais recente episódio do podcast da Blitz, Posto Emissor.

Por lá, falou sobre a sua vida, que não se faz só de festas e arraiais. Rosinha recordou a morte do pai - tema sobre o qual já havia falado em conversa com Daniel Oliveira, em Alta Definição - e 'abriu o livro' sobre a sua saúde: sofre de "uma doença degenerativa, progressiva" sem cura, que a obrigou a fazer quimioterapia durante cinco anos.

Mas como é viver com esta condição?

“É não lhe dar a importância que ela acha que deve ter, basicamente. [risos] Nesta doença, a parte mais chata é a noite. O nosso corpo, segundo me explicaram, e tem toda a lógica, está ativo entre o nascer do sol e o pôr do sol, e entra em modo descanso no fim do dia. O corpo relaxa e aí as dores começam a estar mais ativas. O meu estilo de vida é simplesmente o contrário, então eu durmo até ao meio-dia e deito-me às cinco/seis da manhã", começou por dizer.

"Não é assim muito confortável, mas eu não lhe dou muito importância. Às vezes dói, mas se eu lhe der importância vai doer mais”, acrescentou.

“É chato. É uma doença degenerativa, é progressiva, não tem cura, mas tenho aquelas 'injeçõezinhas' que damos na 'barriguinha', que fazem com que a sensação de dor não chegue ao cérebro, portanto, eu tendo a dor, não tenho conhecimento dela, o que é excelente. Nunca mais tive crises. Siga para a frente é o caminho”, concluiu Rosinha, ao mencionar a artrite reumatóide.