
Inês Vilhalva perdeu o pai uma semana depois de ter sido expulsa do Big Brother 2025. A notícia apanhou to-
dos de surpresa, quando a própria Inês já estava vestida e maquilhada para ir assistir à gala do programa apresentado por Cláudio Ramos, na bancada dos ex-concorrentes. José tinha 69 anos e escondeu ter cancro no pulmão de todos.
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Pai escondeu cancro da família
“Eu saí naquele domingo [N.R.: dia 20] e na segunda-feira de manhã o meu pai diz-me que tem um tumor no pulmão. O meu pai vivia comigo, na mesma casa. Quando eu cheguei ele já estava a dormir, mas a minha mãe disse-me logo que ele não estava nada bem”, começa por contar, em exclusivo à TV 7 Dias.
Inês revela que já havia sinais de que algo não estava bem e que antes da estreia do formato pensou em não entrar na casa. “Uma semana antes perguntei ‘se não estás bem de saúde, eu fico, ajudo-te’, porque ele tinha alguma tosse. E ele disse-me: ‘vai, se acontecer alguma coisa com o pai, aviso-te e tu sais nessa altura’. Por isso eu digo, a melhor coisa que me aconteceu foi ter saído naquele domingo, ao menos pude passar um bocadinho com ele e não recebi a notícia lá dentro da casa, do nada, que ainda ia ser muito pior”, sublinha, salientando que se fosse hoje não teria entrado. “Se ele me dissesse que tinha um tumor terminal eu iria ficar com ele. Ainda bem que passei esta semana cá fora porque pude usufruir dele, se tivesse usufruído o mês todo, ainda melhor.”
Inês Vilhalva explica que durante este mês em que esteve no reality show, o pai ficou muito debilitado e “ficou muito magro”. Foi a mãe da ex-concorrente, que apesar de divorciados, passou a tratar da sua alimentação. “Ele não se estava a alimentar mesmo. Conseguiu ganhar um bocadinho de peso. Mesmo na segunda-feira, ele disse-me aquilo, mas nunca que seria algo terminal. Basicamente ele disse-me que ia fazer exames para saber que tratamento se adequava. Mas ele sabia… Depois dele morrer, passado um dia, começámos a mexer nos papéis. Encontrámos cartas do IPO, ele não ia às consultas e dizia lá que ele tinha algo grave. Ele sabia o que tinha desde fevereiro. E leva-me a crer que antes já lhe tinham dito que suspeitavam o que era. Andou a adiar”, lamenta, recordando todos os passos que deram juntos, nesta última semana até ao trágico desfecho.
“Fui com ele na quarta-feira fazer um exame, na quinta foi a outro exame e ficou logo no hospital. Ele estava com uma respiração muito ofegante. Ele dizia-me também que já não ouvia do lado esquerdo, do mesmo lado do tumor. Mandaram-no logo para as urgências. Lá ficou. Na sexta-feira, a médica falou comigo e disse-me que ele estava com uma infeção respiratória gravíssima e que também suspeitavam que ele tinha outro tumor na barriga, mas que não conseguiam saber nada para já. Devido ao estado dele, muito debilitado, não conseguiam fazer mais exames naquele momento. Avisaram-me que ele, provavelmente, não ia sobreviver àquele internamento.”
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Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com); Fotos: Divulgação TVI e Reprodução Instagram