Inês Patrocínio viveu, no passado sábado, 7 de dezembro, um dos maiores sustos da sua vida. A filha mais nova, a pequena Helena, que celebrou no passado mês de outubro o seu segundo ano de vida, sofreu uma convulsão. A menina encontra-se estável neste momento, porém, todo o episódio foi traumatizante para a irmã de Carolina Patrocínio.

No domingo, dia 8, Inês Patrocínio recorreu às suas redes sociais para partilhar tudo o que aconteceu, embora tenha confessado que tem "cada vez mais reservas" em tornar públicos detalhes acerca dos seus filhos, uma vez que esta mãe considera que "não é do interesse deles que o faça". Porém, abriu uma exceção tendo em conta a gravidade e preocupação que recentemente viveu.

"Este fim de semana, numa tarde de sábado normal, tive um dos maiores sustos da minha vida e embora tenha acabado tudo bem, pelo que percebi há pouco conhecimento do tema e, por essa razão, talvez a partilha aqui ajude outras famílias", começou por explicar aos seus fãs e seguidores.

"Estava em casa com eles [com os filhos] e a Helena tinha adormecido ao meu colo há 10 minutos. De um momento para o outro, senti o corpo dela a ficar duro e a fazer uns sons estranhos e quando olhei para ela estava com a cara toda azul e com a boca preta. Tentei abaná-la e chamá-la e percebi que não estava a responder", contou logo depois Inês Patrocínio.

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O seu instinto, segundo o que revelou, foi o de "correr para a rua" com a menina ao colo "e tentar abaná-la enquanto ligava para o 112". "A única coisa que me saía era 'por favor, ela não está a respirar'", recordou. Em chamada com o serviço de emergência chegou-se à conclusão que a pequena Helena estava a ter uma convulsão febril.

"Foi confirmado pela equipa do INEM que chegou pouco tempo depois (embora o ataque me tenha parecido uma eternidade) e que a levou para o hospital já com ela acordada e consciente", explicou logo depois Inês Patrocínio, contando que já tinham havido casos próximos na família de convulsões febris. "Depois ficámos a saber que são hereditárias, mas mesmo assim achei que a minha filha ia ficar ali", confessou.

"Uma convulsão febril em princípio é uma reação benigna e não deixa sequelas, resolvendo-se por volta dos cinco anos, mas não deixa de ser um episódio muito assustador para quem assiste. É desencadeado por febres muito altas e tem os sintomas: pernas e braços a tremer, rigidez do corpo, olhos revirados, desmaio, ausência de resposta aos estímulos externos, boca roxa, espumar da boca", deu a saber a irmã de Carolina Patrocínio.

Segundo a sua partilha, este tipo de convulsão ocorre em cerca de dois a cinco por cento das crianças entre os seis meses e os cinco anos de idade. "Também nos disseram que na primeira convulsão febril se deve sempre chamar um médico", notou ainda.

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Findo o episódio, a boa notícia é que a pequena Helena "já está em casa, bem-disposta e de volta a ela mesma". Porém, "valeu o grande susto e a ligação de como agir se voltar a acontecer". "Eles não ficam com sequelas nenhumas, mas os pais, sem dúvida que sim", rematou, por fim, Inês Patrocínio.