Eduardo Ferreira é um dos três herdeiros de Marco Paulo e a inclusão do seu nome no testamento tem dado que falar nas últimas semanas. Segundo a revista SÁBADO, o bombeiro de Braga vai herdar 10 por cento da fortuna do artista. Os outros 90% serão divididos pelo compadre do músico, António Coelho, e pelo afilhado, Marco António.

Entretanto, o tema tem feito correr muita tinta na imprensa nacional e Eduardo Ferreira concedeu uma entrevista onde esclareceu a sua relação com o cantor.

“Há tanta coisa que andam a dizer de mim que não é verdade. Sou bombeiro há 15 anos, não me despedi nem estou de baixa médica, esclareço isso, antes que digam que estou tolo. Mesmo depois de receber qualquer herança, pretendo continuar nos bombeiros, quero acabar as obras na minha casa, dar estudos e um futuro ao meu filho Valentim”, começou por referir, em declarações à revista TV Guia.

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À publicação, Eduardo Ferreira recordou que foi com surpresa que recebeu a notícia de que seria um dos beneficiários da herança de Marco Paulo. “Quando me perguntaram, eu nem sabia bem o que havia de responder. O Marco disse-me que me ia pôr no testamento, mas a gente sabe como é que ele era – dizia hoje uma coisa, amanhã outra. Nunca me disse concretamente que estava. Eu, na brincadeira, disse-lhe um dia na quinta de Sintra que se ele me quisesse deixar o barco dele, aceitava, mas nunca falámos mais nisso”, notou.

O bombeiro assegurou ainda: “Nunca lhe pedi nada. Nunca lhe fiz nada. Nunca quis nada, nada, nada. Ele fez-me esta surpresa, este mimo."

Eduardo Ferreira fez também questão de esclarecer a sua relação com Marco Paulo.“Estou a superar bem isto porque estou de consciência tranquila. Nunca pedi nada ao Marco, nunca o iludi. Agora anda toda a gente a especular que éramos amantes. Que eu andava metido com ele. É tudo mentira. O Marco Paulo só queria ser feliz aqui em Braga e sentia-se a felicidade dele aqui. Ele era livre e podia sair à rua e ir para todo o lado”, afirmou à publicação nacional.

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Por fim, o bombeiro comentou o alegado incómodo dos outros dois herdeiros do cantor. “Devem ter levado um choque quando souberam que eu era herdeiro, mas nada de estarem zangados comigo ou que me vão meter em tribunal. É um problema deles, não meu. O Marco quis incluir-me no testamento, foi uma coisa que quis fazer de reconhecimento pelo carinho que tive aqui por ele”, completou.