A publicação de um vídeo de Rita Pereira com a filha a chorar desencadeou uma onda de críticas, com figuras públicas e especialistas a contestarem as suas declarações sobre o choro infantil. Filipa Torrinha Nunes, comentadora do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, classificou o vídeo como “das coisas mais idiotas” que já viu.

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A polémica escalou quando Guillaume Lalung, companheiro da atriz, reagiu às críticas de Filipa Torrinha Nunes. Em resposta, a comentadora compareceu ao programa com um “narizinho” de palhaça, dirigindo-se a Guillaume.

“O choro do bebé deve ser socorrido”

“É com este ‘narizinho’ de palhaça que eu vou responder aqui ao Guillaume tendo em conta o que ele escreveu na sua publicação, no seu texto. Para ele, este é um vídeo de 20 segundos de um bebé a chorar. Para mim é uma coisa muito diferente! Eu vejo aqui aparentemente um bebé que está em stress, é deixado em stress pela sua mãe, que não o faz por mal, é certo, faz por desinformação, provavelmente sim, mas que está ali em stress enquanto a mãe grava um vídeo para as redes sociais onde, para piorar tudo, incentiva outras pessoas a fazer a mesma coisa”, explicou.

A comentadora defendeu a sua posição, sublinhando a importância de responder ao choro dos bebés: “Eu vejo também uma mãe que apelida de ‘birra’ o choro, que não é mais nem é menos do que um pedido de ajuda para autorregulação de um bebé, que é preciso que aconteça. O choro de um bebé deve ser socorrido e deve ter aqui uma intervenção com a maior brevidade possível, tão breve quanto possível, tão rápido quanto possível. E na verdade, ficar a fazer um vídeo e a aguardar que este vídeo seja feito não é sinónimo de fazer o socorro e a intervenção com a maior brevidade possível”, reiterou.

“Eu não me vou calar enquanto achar que há aqui um tema sério, um tema muito relevante e há valores sérios que se estão aqui a levantar. Eu não me vou calar, apesar de ser chamada de palhaça, apesar de ser a minha cara editada para me humilhar aparentemente, não me vou calar apesar de por parte de muitas pessoas a minha opinião ser diminuída porque não sou mãe. Não me vou calar apesar de a minha profissão aqui como comentadora ser também diminuída”.

E continuou: “Não me vou calar, acima de tudo, quando eu sei que estou a furar um bocadinho a hegemonia porque estou a ir contra o comportamento de alguém que é muito famoso e muito poderoso neste país. Portanto, enquanto eu tiver assuntos que acredito que sejam sérios para falar, eu vou sempre falar. Há sempre a chance de todos descordarem de mim, com educação, mas eu não me vou calar. Portanto, está aqui o ‘narizinho’. É com muito prazer que eu sou palhaça!”, concluiu.

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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais, Impala