
Margarida Vila-Nova, inicialmente escolhida para o papel de Luiza Albuquerque na nova versão de Ninguém Como Tu, saiu do projeto à última da hora e foi substituída por Joana Seixas.
Agora em conversa com Salvador Martinha no podcast ‘Ar Livre’ explicou: “Eu passei por um período de extremo cansaço antes da estreia deste espetáculo. Não percebi que estava extremamente exausta, fisicamente e emocionalmente. Passei ali por um burnout sem me aperceber do que me estava a acontecer, inclusivamente medicada e acompanhada. Estava muito frágil fisicamente, era preciso levar com muitas pinças, tive a sorte de estar a trabalhar com as melhores pessoas do mundo”.
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“Ia começar a gravar uma série de televisão, era a protagonista, já tinha ensaiado, tinha feito outdoors e o Tiago Guedes (encenador da peça ‘À Primeira Vista’ em cena) perguntou-me ‘como é que vais começar a gravar para a semana?’. ‘Eu não vou ser capaz, não consigo pôr mais uma palavra na cabeça”, esclareceu, sem nunca dizer o nome da série.
“Saltei do Matilha numa série, comecei a gravar o Irreversível numa terça, acabei o Irreversível numa quarta, comecei na sexta O Clube, enquanto gravava O Clube comecei a gravar a novela Papel Principal“, continuou.
“Este espetáculo ensinou-me daquelas lições de vida que temos um limite e que o nosso corpo tem um limite e temos que respeitar esse limite”, concluiu, mostrando-se decidida a não repetir os mesmos erros.