![Taxa de desemprego diminuiu no ano passado para segundo valor mais baixo desde 2011](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
A taxa de desemprego baixou para 6,4% em 2024, menos 0,1 pontos percentuais que no ano anterior e a segunda taxa anual mais baixa desde 2011, a seguir à de 2022 (6,1%), divulgou esta quarta-feira o INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2024, a média anual da população desempregada foi de 351,1 mil pessoas, mantendo-se "praticamente inalterada em relação ao ano anterior".
Já a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos) foi de 21,6%, representando mais 1,1 pontos percentuais do que o registado em 2023.
No ano em análise, a média anual da população empregada foi de 5,112 milhões de pessoas, traduzindo-se num aumento homólogo de 1,2%.
Já a proporção de desempregados de longa duração foi estimada em 36,9%, menos 0,8 pontos percentuais que em 2023, enquanto a taxa de inatividade subiu 0,1 pontos percentuais face a 2023, para 40,7%.
População inativa estimada em 5,2 milhões de pessoas
No ano de 2024, a população inativa total foi estimada em 5,205 milhões de pessoas, aumentando 0,8% face ao ano anterior, sendo a segunda média anual mais baixa desde 2011 - atrás de 2023 -, enquanto a população inativa com 16 e mais anos, "que correspondeu a 3,742,5 milhões de pessoas, aumentou 1,1% (42,5 mil) em relação a 2023".
Em 2024, a taxa de emprego situou-se em 56,4% e aumentou 0,1 p.p. em relação a 2023.
No ano em análise, a média anual da subutilização do trabalho abrangeu 612,1 mil pessoas em 2024, traduzindo-se numa redução de 5,6% em termos homólogos, ao passo que a taxa de subutilização recuou 0,7 pontos, para 11,0%.
A população desempregada representou mais de metade (57,4%) da subutilização do trabalho, enquanto o peso do subemprego de trabalhadores a tempo parcial (134,8 mil) diminuiu 1,3 pontos percentuais para 22,0%.
Os dados do INE apontam ainda que o grupo dos inativos disponíveis, mas que não procuram emprego, manteve-se como a terceira componente com mais peso na subutilização do trabalho (15,7%), abrangendo 96,2 mil pessoas. Já os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis para trabalhar (30 mil) corresponderam a apenas 4,9% da subutilização do trabalho.