O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 1,67 dólares acima dos 64,96 com que encerrou as transações na segunda-feira.

O Brent continuou a subir, depois de se saber que o índice de preços no consumidor nos EUA, em abril, foi de 2,3% homólogos, menos uma décima do que em março, o aumento mais baixo desde fevereiro de 2021.

Este registo é inferior ao esperado pelos analistas, que esperavam que refletisse os efeitos das taxas alfandegárias agravadas por Donald Trump.

Particularmente dirigidas às importações provenientes da China, esta disputa comercial causou que o Brent encerrasse abril com perdas de 15%, no que foi a maior desvalorização mensal desde novembro de 2021.

O acordo para os próximos 90 dias a que EUA e China chegaram no fim de semana, em Genebra, pode fazer subir a procura, mas, por outro lado, um eventual acordo entre Moscovo e Kiev pode aumentar a oferta, tal como o desenrolar das negociações entre EUA e Irão sobre o programa nuclear deste.

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Lusa/fim