Tornou-se viral nas redes sociais o golo marcado por Jacqueline Ovalle, jogadora do Tigres, no jogo contra o Chivas, do campeonato feminino do México e que pode muito bem vir a ser nomeado para o Prémio Marta de 2025. 

O cruzamento saiu dos pés da espanhola Jenni Hermoso, pela esquerda, e Ovalle apareceu ao primeiro poste, e em pelno voo, rematou de calcanhar, ao ângulo superior oposto. De se lhe tirar o chapéu.

No final do encontro, Ovalle foi desafiada a dar um nome ao gesto técnico que acabara de fazer e a resposta estava na ponta da língua: «El camaroncín», ou seja, camarão.

Jacqueline Ovalle, de 25 anos, nasceu em Aguascalientes, no México, e sempre jogou em equipas de rapazes. Até que recebeu uma bolsa escolar para jogar no Tigres, um dos melhores clubes do México, a mais de 500 quilómetros de casa, mas não pensou duas vezes: seguiu viagem.

E depressa começou a dar nas vistas. Aos 18 anos sagrou-se campeã das Américas do Norte e Central e do Caribe, em 2019 estreou-se pela seleção principal do México, tendo, em 2023, vencido a medalha de ouro do torneio de futebol feminino dos Jogos Pan-Americanos e ficou em 2.º lugar da Wold Cup, a nova prova continental da Concacaf, em 2024.

Ao serviço do Tigres, já conquistou dois Torneios Apertura e outros tantos Clausura e ainda dois Guardianes. Esta temporada, em 34 jogos, já marcou 28 golos e fez quatro assistências.