Tomás Melo Gouveia é o primeiro líder do Optilink Tour Championship, depois de hoje (terça-feira) ter efetuado uma primeira volta em 67 pancadas, 5 abaixo do Par do Palmares Ocean Living & Golf Resort, em Lagos.

O torneio encerra o PT Tour de 2025 e oferece 15 mil euros em prémios monetários, mais 5 mil do que os torneios regulares deste circuito internacional português, para profissionais e amadores de alto rendimento, sancionado pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e pela PGA de Portugal.

Realizado nos percursos Alvor e Lagos, considerados os mais desafiantes deste resort, o torneio teve um início ainda mais difícil do que o habitual, pela chuva que fez-se sentir durante pouco mais de uma hora, pelo vento moderado e por o diretor de prova, José Correia, ter usado quase todos os ‘Tiger Tees’, ou seja as saídas mais recuadas.

A competitividade foi a nota dominante desta jornada inaugural e Tomás Melo Gouveia comanda pela margem mínima, ou seja, por 1 pancada, sobre um trio de perseguidores constituído pelo português Ricardo Santos, o escocês Will Porter e o inglês Alexander Ford.

Há ainda outros dois portugueses no top-10, entre 73 participantes: Tomás Bessa e Daniel da Costa Rodrigues integram o grupo de cinco jogadores dos 7.º classificados, com 70 pancadas, 2 abaixo do Par.

Houve um total de 22 jogadores a Par ou abaixo do Par, entre eles os portugueses Hugo Camelo e Vasco Alves, empatados em 16.º com 72 (Par).

Tomás Melo Gouveia milita atualmente no HotelPlanner Tour (ex-Challenge Tour), mas aproveitou esta paragem de quase um mês da segunda divisão europeia para voltar ao PT Tour, onde tinha iniciado a época com estrondo.

Com efeito, disputou apenas dois torneios, ganhou o 2.º Palmares Open (-22 nos percursos Lagos-Praia) e foi 7.º (-2 nos campos Alvor-Lagos) no 1.º Palmares Open.

«Comecei muito bem o dia, muito sólido nos sete primeiros buracos. Na segunda volta joguei de novo muito sólido, acabei muito bem e estou muito contente com o resultado», disse Tomás Melo Gouveia, que carimbou 1 eagle (no 17) e 5 birdies, para apenas 1 duplo-bogey (no buraco 9).

«Acertei muitos fairways, dei bons shots ao green e também meti alguns putts», disse o algarvio que agora reside em Lisboa e que, no HotelPlanner Tour de 2025 já esteve bem, com um top-15 em fevereiro, na África do Sul, e com 18 abaixo do Par!

No Optilink Tour Championship poderá tornar-se no quarto português consecutivo a conquistar o título depois de Ricardo Santos em 2022 (no Victoria, em Vilamoura), Tomás Bessa em 2023 (no Laguna, em Vilamoura) e Pedro Figueiredo em 2024 (na Quinta do Peru, em Sesimbra).

O Optilink Tour Championship foi criado em 2019 e as suas duas primeiras edições coroaram jogadores estrangeiros. Desde 2022 têm sido os portugueses a mandarem.

Esta é, portanto, a sua 6.ª edição. Não se realizou a prova em 2021 devido à pandemia. O PT Tour é bem mais antigo e tem raízes no Algarve Winter Tour, criado em 2012, que depois passou a Algarve Pro Golf Tour, Portugal Pro Golf Tour e hoje em dia com a designação de PT Tour, sempre sob a orientação do empresário José Correia, ex-presidente da PGA de Portugal e antigo membro da Direção da FPG. 

Amanhã (quarta-feira), disputa-se a segunda e penúltima volta, a partir das 8h00, com o último grupo a sair às 12h13. Os grupos já estão organizados pela classificação, pelo que Tomás Melo Gouveia irá jogar ao lado de Ricardo Santos e Will Porter.

As principais classificações do torneio e os resultados dos jogadores portugueses foram os seguintes:

1.º Tomás Melo Gouveia, 67 (-5).

2.º (empatado) Ricardo Santos, 68 (-4).

2.º (empatado) Will Porter (Escócia), 68 (-4).

2.º (empatado) Alexander Ford (Inglaterra), 68 (-4).

7.º (empatado) Tomás Bessa, 70 (-2).

7.º (empatado) Daniel da Costa Rodrigues, 70 (-2).

16.º (empatado) Vasco Alves, 72 (Par).

16.º (empatado) Hugo Camelo, 72 (Par).

32.º (empatado) Hugo Santos, 74 (+2).

40.º (empatado), Vasco Silva, 76 (+4).

70.º João Costa, 90 (+18).

73.º Duarte Reis Ferreira, 93 (+21).