Em estreia no Grand Slam de Paris aos 21 anos, o bicampeão nacional Otari Kvantidze (-73 kg), 81.º do ranking, ficou, este sábado, à beira do pódio na prova francesa ao perder, por ippon, o combate para a medalha de bronze frente ao azeri Rashid Mammadaliyev (13.º), de 24 anos.
Num dia em que mostrou estar ao nível dos melhores do Circuito Mundial, que hoje começou a temporada de 2025 com o arranque na sempre difícil prova francesa, Kvantidze, ainda chegou a estar liderar a luta contra Mammadaliyev, campeão da Europa sub23 em 2019 e que na Accor Arena de Bercy somou a terceira medalha em grand slams e quinta no Circuito.
No entanto, apenas três segundos após o internacional luso ter registado wazari, Rashid respondeu com um ippon a 1.27m do fim que acabou com a aspiração do leão em terminar no pódio. Durante alguns segundos ainda permaneceu a esperança que na revisão das imagens os juízes da mesa revertessem o ippon para wazari, mas não. Otari caiu frustrado de joelhos no tatami, acabando por ser Mammadaliyev a ir confortá-lo.
De origem georgiana mas há muitos anos a viver em Portugal e naturalizado há cerca de cinco, Kvantidze começara o dia a eliminar o togolês Adebayo Olimpic (422.º) por ippon em apenas 21s.
Na 2.ª ronda, superou o judoca do Emirados Árabes Unidos Makhamadbek Makhmadbekov (5.º) por ippon aos 1.29m, para, já nos quartos de final, voltar a repetir outro ippon ante o sul-coreano Donghyun Bae (129.º), desta feita a 47s do fim e depois de já ter imposto dois shidos.
A primeira derrota de Otari aconteceu nas meias-finais, frente ao uzbeque Shakkhram Ahadov (11.º), prata no Masters de 2022, que em Paris acaboua por levar o ouro ao derrubar na final o kosovar Akil Gjakova (12.º) por ippon.
Contra Kvantidze, Ahadov necessitou de um minuto de prolongamento para resolver o confronto por yuko, pontuação que está de volta ao judo internacional.
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